Na Bovespa, o Santander sube 5,27%, o Itaú Unibanco ganhava 3,65%, o Bradesco valorizava 3,74%, e o Banco do Brasil avançava 4,62% (Germano Lüders/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2011 às 12h33.
São Paulo - A bolsa brasileira operava em alta nesta quinta-feira, seguindo o movimento externo após líderes da Europa fecharem um acordo sobre dívida para ajudar a resolver a crise da região.
Às 13h10 o Ibovespa subia 3,16 por cento, a 58.947 pontos. O giro financeiro da sessão era de 3,5 bilhões de reais.
Nos mercados externos, o Dow Jones ganhava 2,17 por cento, enquanto o índice europeu de ações subia 3,31 por cento.
O acordo será acompanhado por uma recapitalização de 106 bilhões de euros dos bancos europeus, o que influenciou positivamente o comportamento das ações desse setor, inclusive no Brasil. O índice europeu de ações de bancos disparava 8,53 por cento.
Na Bovespa, o Santander subia 5,27 por cento, o Itaú Unibanco ganhava 3,65 por cento, o Bradesco valorizava 3,74 por cento, e o Banco do Brasil avançava 4,62 por cento.
O operador de renda variável Rafael Dornaus, da Hencorp, afirmou que o mercado gostou das decisões tomadas na Europa por achar que são justas. "A alta (do Ibovespa) é uma clara resposta ao anúncio dos líderes europeus", explicou.
"Eles atingiram aquilo que o mercado achava justo e nos últimos encontros não houve acordos. Isso não deixa de ser um passo positivo para a solução da Europa", ressaltou.
Dornaus afirmou também que esse acordo deve abrir espaço para que a Bovespa tenha uma sequencia de alta no curto prazo, ao menos até o próximo encontro entre ministros de Finanças da Europa, em novembro.
Com isso, outras notícias ficaram em segundo plano, como o resultado da Vale , que apesar de ter sido consideradno ruim pelo mercado, não impede uma alta da ação nesta quinta-feira. O papel tinha ganhos de 2,55 por cento, a 41,77 reais.
A Vale lucrou 7,89 bilhões de reais no terceiro trimestre, queda de 25 por cento em relação ao resultado registrado no mesmo período do ano passado, devido à variação cambial.