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Ibovespa sobe mais de 2% após fortes perdas recentes

Melhora de Wall Street abriu espaço para uma recuperação do mercado local após a forte queda recente


	As blue chips Vale e Petrobras eram as principais influências positivas para o índice, seguidas por papéis de construtoras e siderúrgicas
 (Divulgação)

As blue chips Vale e Petrobras eram as principais influências positivas para o índice, seguidas por papéis de construtoras e siderúrgicas (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 16h31.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa subia mais de 2 % na tarde desta quinta-feira, com a melhora de Wall Street abrindo espaço para uma recuperação do mercado local após a forte queda recente.

Às 16h15, o Ibovespa tinha alta de 2,15 %, a 50.239 pontos, depois de ter acumulado desvalorização de 7 % nas últimas quatro sessões. O giro financeiro do pregão era de 5,5 bilhões de reais.

As blue chips Vale e Petrobras eram as principais influências positivas para o índice, seguidas por papéis de construtoras e siderúrgicas.

A petrolífera OGX inverteu o sinal e passou a subir, após ter chegado a operar abaixo do nível de 1 real por ação pela primeira vez no início dos negócios.

"O mercado está tendo uma recuperação após o forte 'selloff' (movimento de venda) dos últimos dias", disse o analista Felipe Rocha, da corretora Omar Camargo em Curitiba.

O ambiente na Bovespa acompanhava a melhora do humor em Wall Street, onde o referencial S&P 500 subia mais de 1 %, após dados positivos da economia norte-americana.

As vendas no varejo no país subiram mais do que o esperado em maio e o número de novos pedidos de auxílio-desemprego caiu na semana passada, mostrando sinais de resiliência na economia apesar da austeridade de Washington.

"Cada vez mais o comportamento do mercado norte-americano vai ditar o humor do nosso mercado aqui", disse o gerente de renda variável da H.Commcor Corretora, Ariovaldo Santos, acrescentando que investidores devem seguir cautelosos em meio às incertezas sobre o futuro dos estímulos monetários no país.

Na cena doméstica, os mercados avaliavam a decisão do governo de zerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) incidente sobre posições líquidas vendidas no mercado futuro de dólar, em mais uma tentativa de conter o avanço da moeda norte-americana ante o real. 

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