Mercados

Ibovespa recua levemente com exterior e balanços no radar

Balanços corporativos também ocupavam as atenções, incluindo os números da Petrobras


	Bovespa: Balanços corporativos também ocupavam as atenções, incluindo os números da Petrobras
 (Nelson Almeida/AFP/Getty Images)

Bovespa: Balanços corporativos também ocupavam as atenções, incluindo os números da Petrobras (Nelson Almeida/AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 11h49.

São Paulo - O principal índice da Bovespa recuava na manhã desta sexta-feira, contaminado pelo declínio de commodities, enquanto investidores aguardam anúncio de medidas pelo governo de Michel Temer e repercutem balanços corporativos, incluindo o da Petrobras .

Às 11h17, o Ibovespa caía 1,65%, a 52.363 pontos. O volume financeiro era de 1,45 bilhão de reais.

O presidente interino Michel Temer comanda nesta manhã sua primeira reunião ministerial, com fala do novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, prevista até o final da manhã. 

Em entrevista ao Bom Dia Brasil, da TV Globo, Meirelles afirmou que serão tomadas "medidas duras" para que a trajetória da dívida do país seja sustentável.

No exterior, os preços do petróleo recuavam pressionados pelo fortalecimento do dólar e em meio a movimentos de realização de lucros, enquanto Wall Street tinha os principais índices no vermelho.

Destaques

PETROBRAS tinha as preferencias estáveis e as ações odinárias caindo 1,42%, em manhã volátil, tendo como pano de fundo balanço com prejuízo no primeiro trimestre, mas dados operacionais avaliados positivamente e queda dos preços do petróleo.

COPEL perdia 5,42%, liderando as perdas do Ibovespa, após divulgar lucro de 136,1 milhões no primeiro trimestre, queda de 71% na comparação anual, impactada por uma redução na demanda por energia e provisões, entre outros fatores.

ESTÁCIO PARTICIPAÇÕES caía 3,62%, na ponta negativa do Ibovespa e com volume elevado, efeito da exclusão da ação da empresa de ensino em rebalanceamento do índice MSCI que passa a vigorar no final do mês(http://bit.ly/1qicljY).

KROTON também sofria, com perda de 5,13%.

JBS perdia 3,51%, após saltar mais de 20% na véspera amparada em perspectivas relacionadas a plano de reestruturação corporativa.

EQUATORIAL caía 3,26%, com resultado considerado fraco por analistas, apesar de mostrar crescimento no lucro na base anual para 139 milhões de reais no primeiro trimestre.

BM&FBOVESPA caía 1,55%, em sessão negativa para o setor financeiro da bolsa como um todo, mesmo após lucro de 339,5 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 21% ante o resultado obtido um ano antes.

MRV cedia 1,36%, apesar de divulgar que seu lucro líquido cresceu 20,7% no primeiro trimestre, na comparação anual. A construtora e incorporadora disse que retende investir 500 milhões de reais na compra de terrenos em 2016 e 2017.

COSAN caía 0,15%, revertendo os ganhos da abertura, quando reagiu a balanço do primeiro trimestre considerado forte por analistas, com lucro líquido de 248,7 milhões de reais.

ECORODVIAS subia 1%, um dia após divulgar lucro líquido de 56,5 milhões de reais, quase o dobro do resultado obtido no mesmo período do ano passado. A empresa se disse esperançosa sobre aditivos contratuais com o governo.

Matéria atualizada às 11h48

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresCapitalização da PetrobrasCombustíveisEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasIndústria do petróleoPetrobrasPetróleo

Mais de Mercados

Lucro da Meta (META) supera previsões, mas empresa projeta alta de custos em 2025

Ação da Tesla (TSLA) sobe no after market mesmo com lucro e receita abaixo do esperado

Anúncio de novo consignado privado faz ações dos bancos caírem no Ibovespa

Fed interrompe ciclo de corte e mantém juros na faixa entre 4,25% e 4,50%