Mercados

Ibovespa recua com exterior e noticiário corporativo em foco

Às 10h16, o Ibovespa cedia 0,4 por cento, a 52.048 pontos


	Pessoas caminham em frente a Bovespa: às 10h16, o Ibovespa cedia 0,4 por cento, a 52.048 pontos
 (Nelson Almeida/AFP/Getty Images)

Pessoas caminham em frente a Bovespa: às 10h16, o Ibovespa cedia 0,4 por cento, a 52.048 pontos (Nelson Almeida/AFP/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de maio de 2016 às 12h05.

São Paulo - São Paulo - A Bovespa engatava a quinta queda seguida nesta quarta-feira, pressionada pelas ações da Vale após recuo dos preços minério de ferro na China e pedido de indenização bilionária pelo rompimento de barragem em Minas Gerais.

O viés negativo era limitado pela alta das ações da Petrobras na esteira do avanço do petróleo e anúncio de venda de ativos na Argentina e no Chile, além da recuperação dos papéis dos bancos.

Às 10h57, o Ibovespa recuava 0,39%, a 52.054 pontos. O volume financeiro era de 1,24 bilhão de reais.

O noticiário corporativo, com novos resultados trimestrais incluindo o da gigante de bebidas Ambev, dividia o foco de atenções com o recuo em bolsas no exterior. O índice norte-americano S&P 500 caía 0,42%.

Destaques

VALE mostrava as preferenciais em queda de 3,7%, diante de queda do preço do minério de ferro na China e pedido de indenização bilionária do Ministério Público Federal (MPF) contra a Samarco, suas donas, Vale e BHP Billiton , a União e Estados na qual pede reparação de danos com valor estimado em 155 bilhões de reais devido ao rompimento de barragem em Minas Gerais.

PETROBRAS tinha as preferenciais em alta de 2,86%, atenuando as perdas do Ibovespa, na esteira do avanço preços do petróleo e anúncio da venda de ativos de petróleo e distribuição de combustíveis na Argentina e no Chile pelo valor total de aproximadamente 1,4 bilhão de dólares.

BRADESCO subia 1,89% e ITAÚ UNIBANCO avançava 1%, respectivamente, recuperando-se de quatro sessões consecutivas de perdas, período em que o primeiro acumulou declínio ao redor de 7% e o segundo recuou cerca de 10%.

GERDAU revertia a fraqueza inicial e tinha acréscimo de 2,54%, em sessão negativa para ações de siderúrgicas em geral, com agentes financeiros também repercutindo o resultado trimestral da companhia.

AMBEV perdia 1,28%, entre as maiores pressões negativas no Ibovespa dada a relevante fatia que detém na composição do índice, após a gigante de bebidas divulgar lucro de 2,89 bilhões de reais de janeiro a março, queda de 2,3% sobre o mesmo período do ano anterior.

BR PROPERTIES tinha acréscimo de 0,59%, tendo no radar balanço da companhia de investimentos em imóveis comerciais mostrando lucro de 106,6 milhões de reais, alta de 254% sobre o mesmo período um ano antes.

GOL, que não está no Ibovespa, saltava 11,86%, após a companhia aérea divulgar que está renegociando a vasta maioria de sua dívida, bem como obrigações decorrentes de contratos de leasing.

Matéria atualizada às 12h05

Acompanhe tudo sobre:AmbevB3Bebidasbolsas-de-valoresEmpresasEmpresas abertasEmpresas belgasEmpresas brasileirasGerdauIbovespaMercado financeiroSiderurgiaSiderurgia e metalurgiaSiderúrgicas

Mais de Mercados

Do campo à Faria Lima, dívida da Agrogalaxy passa de R$ 4,5 bilhões

"Emergentes podem voltar a ser os queridinhos do mercado", diz Luiz Fernando Araujo, da Finacap

Ibovespa cai mais de 1,3% de olho em fiscal brasileiro; dólar sobe 1,5%

Petrobras paga nesta sexta-feira a segunda parcela de proventos do 1º trimestre