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Ibovespa perde força e recua antes de PIB e Copom

Investidores estão cautelosos antes da divulgação de dados relevantes da economia brasileira


	Às 15h36, o Ibovespa recuava 0,22 %, a 56.274 pontos, após ter chegado a subir 1 % mais cedo na máxima intradiária. O giro financeiro do pregão era de 4,1 bilhões de reais
 (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Às 15h36, o Ibovespa recuava 0,22 %, a 56.274 pontos, após ter chegado a subir 1 % mais cedo na máxima intradiária. O giro financeiro do pregão era de 4,1 bilhões de reais (Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2013 às 16h10.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa perdeu força e migrou para o campo negativo na tarde desta terça-feira, com investidores cautelosos antes da divulgação de dados relevantes da economia brasileira.

Às 15h36, o Ibovespa recuava 0,22 %, a 56.274 pontos, após ter chegado a subir 1 % mais cedo na máxima intradiária. O giro financeiro do pregão era de 4,1 bilhões de reais.

As blue chips OGX e Vale inverteram o sinal e eram a principal pressão de baixa para o índice, junto com a construtora e incorporadora PDG Realty, que acumulou alta de quase 13 % nos últimos cinco dias.

Já a petrolífera estatal Petrobras se mantinha no azul e ajudava a limitar o recuo do Ibovespa. O clima de cautela passou a prevalecer na bolsa paulista nesta tarde, apesar do bom humor externo --fruto de dados norte-americanos e da expectativa de manutenção das políticas monetárias dos bancos centrais europeu e japonês.

"Um pouco desse mau humor é reflexo da desconfiança com a economia brasileira", disse o estrategista-chefe da SLW Corretora, Pedro Galdi, citando que o mercado segue em compasso de espera pela divulgação do PIB do país na manhã de quarta-feira, além da decisão do BC sobre juros na noite do mesmo dia.

A economia brasileira deve ter crescido 0,9 % no primeiro trimestre sobre o período anterior, maior alta desde o fim de 2010, segundo uma pesquisa feita pela Reuters com 31 economistas. Já as apostas para a taxa de juros Selic estão divididas entre um aumento de 0,25 ponto percentual e de 0,50 ponto percentual, do atual patamar de 7,50 % ao ano.

Além dos dados domésticos, o feriado no Brasil na quinta-feira ─ dia em que serão conhecidos novos dados preliminares do PIB dos EUA ─ e os tradicionais ajustes de fim de mês ainda devem pressionar os negócios na sexta-feira. 

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