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Ibovespa perde força e opera perto da estabilidade

Sessão estava sendo marcada por resultados corporativos no Brasil e fracos dados econômicos no exterior


	Às 16h38, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,05 %, a 54.640 pontos
 (Marcel Salim/EXAME.com)

Às 16h38, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,05 %, a 54.640 pontos (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2013 às 17h04.

São Paulo - A Bovespa perdeu força na tarde desta quarta-feira, numa sessão instável, marcada por resultados corporativos no Brasil e fracos dados econômicos no exterior.

Às 16h38, o Ibovespa tinha variação negativa de 0,05 %, a 54.640 pontos. Até o momento, o índice oscilou entre alta de 1 % e queda de 0,33 %. O giro financeiro do pregão era de 6,54 bilhões de reais.

As ações da mineradora Vale caíam pela quarta sessão consecutiva e pesavam na bolsa brasileira, seguindo o recuo das commodities no exterior diante de preocupações sobre as perspectivas para a economia chinesa.

Dados fracos da Europa e dos Estados Unidos também repercutiam no mercado. A zona do euro registrou seu sexto trimestre consecutivo de retração, enquanto a produção industrial dos EUA caiu mais que o esperado em abril.

Além disso, a proximidade com o vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista na próxima segunda-feira adicionava instabilidade ao pregão, segundo o estrategista-chefe da corretora SLW, Pedro Galdi. "Vamos continuar com muita volatilidade até lá", avaliou.

OGX era a principal influência positiva para o Ibovespa. Apesar de sua difícil situação de caixa, a petrolífera de Eike Batista surpreendeu ao arrematar 13 blocos no leilão de áreas de exploração de petróleo e gás no Brasil realizado na terça-feira. A ação da Rossi Residencial disparava, após a construtora e incorporadora informar que pretende retomar os lançamentos de imóveis neste trimestre.

JBS, maior produtora mundial de carnes, subia mais de 5 %, seguindo a divulgação dos resultados do primeiro trimestre. Já Banco do Brasil operava em queda, após ter divulgado lucro recorrente menor que o esperado pelo mercado de janeiro a março.

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