Mercados

Índice gira em torno do zero em dia fraco em indicadores

Impulso inicial do setor imobiliário perde força diante da leve influência negativa das bolsas norte-americanas

Índice chegou a subir mais de 1% no início do pregão após a divulgação, na noite da véspera, de resultados operacionais de MRV, Cyrela e EzTec referentes ao segundo trimestre (Bloomberg)

Índice chegou a subir mais de 1% no início do pregão após a divulgação, na noite da véspera, de resultados operacionais de MRV, Cyrela e EzTec referentes ao segundo trimestre (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2013 às 13h55.

SÃO PAULO - O mercado acionário brasileiro custava a firmar tendência nesta terça-feira, com o impulso inicial do setor imobiliário perdendo força diante da leve influência negativa das bolsas norte-americanas.

Às 11h59, o Ibovespa operava em queda de 0,25 por cento, a 46.622 pontos. O giro financeiro da sessão era de 1,5 bilhão de reais.

O índice chegou a subir mais de 1 por cento no início do pregão após a divulgação, na noite da véspera, de resultados operacionais de MRV, Cyrela e EzTec referentes ao segundo trimestre, o que se refletiu em forte alta do setor.

"Algumas construtoras estão conseguindo reportar resultados melhores e, em função de terem caído muito recentemente, podem fazer o setor reagir", afirma João Pedro Brugger, analista de renda variável da Leme Investimentos. Logo em seguida, porém, o mercado passou a operar em leve queda, acompanhando as bolsas norte-americanas em um dia fraco de indicadores macroeconômicos.

O principal foco externo da semana são depoimentos do chairman do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, Ben Bernanke, na quarta e na quinta-feira. No plano doméstico, as atenções se voltam para a ata do Copom, na quinta.

Analistas não descartam, no entanto, a possibilidade de a bolsa mudar de direção. Para Douglas Pinto, analista da BGC Liquidez, investidores estrangeiros estão se mostrando mais favoráveis ao Brasil em meio aos preços mais baixos e sinais de que a inflação está um pouco mais sob controle. "Algumas pessoas também acham que poderemos ver resultados um pouco melhores com o início da temporada de balanços", afirma. Na contramão, a petroleira OGX, do Grupo EBX de Eike Batista, era a que mais pressionava o Ibovespa.

Acompanhe tudo sobre:B3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiroPesquisas de mercado

Mais de Mercados

Banco do Brasil promove trocas nas lideranças de cinco empresas do conglomerado

Bolsas globais superam desempenho dos EUA nos primeiros seis meses do governo Trump

Ibovespa fecha em queda de 1,61% pressionado por tensões políticas

Dólar fecha em alta de 0,73% após Bolsonaro ser alvo de operação da PF