O Ibovespa fechou em baixa de 1,2 %, a 54.447 pontos. O volume financeiro do pregão foi de 6,99 bilhões de reais, ante média diária de 7,7 bilhões de reais em 2013 (.)
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2013 às 18h11.
São Paulo - A Bovespa fechou no menor nível em cerca de duas semanas nesta segunda-feira, após dados fracos da China e da chance de redução do programa de estímulos do banco central norte-americano.
O Ibovespa fechou em baixa de 1,2 %, a 54.447 pontos. O volume financeiro do pregão foi de 6,99 bilhões de reais, ante média diária de 7,7 bilhões de reais em 2013.
Investidores mostraram cautela após dados revelarem que o crescimento da produção industrial da China, principal parceiro comercial do Brasil, foi surpreendentemente fraco em abril. Além disso, a perspectiva de que o Federal Reserve, o BC dos EUA, poderá reduzir seu programa de compra de bônus continuou a repercutir nas praças financeiras globais.
Apesar de uma abertura negativa, Wall Street fechou o dia com pouca variação, com o inesperado aumento das vendas no varejo impedindo quedas acentuadas das ações.
Já no Brasil, os dados externos negativos prevaleceram, somados às incertezas relacionadas ao cenário doméstico, segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa. "A combinação de inflação elevada e atividade fraca gera um ambiente não muito propício para investimentos em bolsa", disse Rosa, citando ainda que não vê perspectiva de mudança de cenário no curto prazo.
A reta final da temporada de balanços também repercutiu nos negócios. Investidores reagiram mal aos resultados da Gafisa , que ficou dentre as principais perdas do Ibovespa, junto com outros nomes do setor de construção.
Em relatório, analistas do Credit Suisse afirmaram que a Gafisa mostrou um fraco conjunto de números no primeiro trimestre, "indicando que o processo de recuperação da companhia está levando mais tempo para impactar a lucratividade". Fora do índice, destaque para o forte tombo das ações da petrolífera HRT.
A empresa nomeou como novo diretor-presidente o geólogo Milton Franke, após a renúncia do fundador Márcio Mello ao cargo na última sexta-feira.
Atualizada às 18h10