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Índice Bovespa estreia 2012 com volatilidade, de olho na Europa

Bolsa mostra desvalorização de 0,12%, aos 56.685 pontos

O giro financeiro era de R$ 674 milhões (Germano Lüders/EXAME)

O giro financeiro era de R$ 674 milhões (Germano Lüders/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2012 às 16h01.

São Paulo - A bolsa paulista mostrava volatilidade na estreia em 2012, de olho na Europa, numa sessão de pouco movimento, dado que muitos mercados internacionais seguem fechados devido às festividades de Ano Novo.

Às 12h38, o Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, mostrava desvalorização de 0,12 por cento, aos 56.685 pontos, revertendo a abertura positiva. O giro financeiro era de 674 milhões de reais.

"O início de um novo ciclo renova a esperança de momentos melhores. Essa máxima, porém, fica bastante comprometida para ser aplicada em 2012 diante de tanta incerteza no cenário internacional", comentou a corretora Ativa, em relatório.

Na Europa, o principal índice subia, mas a sensação dos profissionais do mercado era de que vem mais volatilidade à frente, já que vários países da região ainda sofrem a descofiança dos investidores sobre sua capacidade de honrar dívidas soberanas.

Nesta segunda-feira, o ministro da Economia da Espanha afirmou que o déficit público do país em 2011 pode superar 8 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), acima da meta definida pelo governo, de 6 por cento.

As bolsas de Nova York seguem fechadas, assim como a da Grã-Bretanha e algumas da Ásia.

Alguns dos principais índices de ações mundiais tiveram em 2001 o pior desempenho desde 2008, inclusive o Ibovespa, que caiu 18,1 por cento.

No plano doméstico, o relatório Focus apontou que as instituições financeiras ampliaram a previsão de inflação de 2011, mas reduziram a de 2012. A estimativa para PIB caiu para os dois períodos.

A BM&FBovespa informou nesta manhã que a nova carteira teórica do Ibovespa passou a incluir as ações da locadora de veículos Localiza e da empresa de diagnósticos médicos Dasa.

Os papéis subiam 2,9 por cento e 1,29 por cento, respectivamente. Em destaque, o setor de construção civil era o líder de ganhos no índice, puxado por Gafisa, com avanço de 3,1 por cento, a 4,25 reais. Na ponta contrária, Usiminas era a de pior desempenho, com baixa de 4 por cento, a 16,47 reais.

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