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Ibovespa avança com exterior positivo e volta a superar 99 mil pontos

Às 11:50, o Ibovespa subia 0,64 por cento, a 99.238,46 pontos

Índice da B3 está avançando nessa sexta-feira, 15 (NurPhoto/Getty Images)

Índice da B3 está avançando nessa sexta-feira, 15 (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 15 de março de 2019 às 10h29.

Última atualização em 15 de março de 2019 às 11h55.

SÃO PAULO - A bolsa paulista mostrava melhora nesta sexta-feira, em meio ao otimismo no exterior com notícia de avanço nas negociações comerciais entre EUA e China, enquanto a pauta de reformas e a safra de balanços ocupavam as atenções no ambiente doméstico.

Às 11:50, o Ibovespa subia 0,64 por cento, a 99.238,46 pontos. O volume financeiro era de 3,45 bi reais.

Do front externo, agradava notícia da agência Xinhua sobre conversa telefônica entre o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, e representes dos Estados Unidos, com progressos significativos de ambos os lados nas negociações.

Nos EUA, o S&P 500 encontrava algum suporte nas esperanças sobre as negociações comerciais, além do noticiário sobre o Brexit.

Para o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos, a alta do Ibovespa está sendo escorada pelo movimento externo. Ele ressaltou, contudo, que o leilão dos aeroportos corrobora o viés positivo no mercado brasileiro.

"Mostra que o governo está andando com a agenda (econômica)", afirmou.

Primeira concessão de logística do governo de Jair Bolsonaro, o leilão de aeroportos nesta sexta-feira servirá para medir o apetite de investidores por ativos dentro do modelo de lotes.

Destaques

- BRF avançava 4,67 por cento, tendo no radar perspectivas sobre o efeito da gripe suína africana no mercado chinês, com analistas do BTG Pactual destacando que traz implicações positivas para companhias brasileiras. No setor, JBS valorizava-se 2,99 por cento.

- ESTÁCIO subia 2,45 por cento, após reportar lucro líquido de 16,3 milhões de reais entre outubro e dezembro, revertendo resultado negativo de 12,8 milhões de reais apurado em igual intervalo de 2017. Mais, os papéis chegaram a subir 4,5 por cento.

- BR DISTRIBUIDORA avançava 1,66 por cento, tendo de pano de fundo um aumento no preço médio da gasolina nas refinarias da estatal para o maior patamar em cerca de quatro meses e meio. Em 2019, o avanço dos preços nas refinarias chega a quase 21 por cento.

- PETROBRAS PN subia 0,21 por cento e PETROBRAS ON avançava 0,67 por cento, acompanhando o viés mais positivo na bolsa, apesar do declínio dos preços do petróleo no mercado externo .

- ITAÚ UNIBANCO PN valorizava-se 0,52 por cento, endossando a melhora, com BRADESCO PN em alta de 0,51 por cento.

- ECORODOVIAS recuava 1,64 por cento, em meio a lucro líquido de 70,7 milhões de reais no período, queda de 27,2 por cento ante mesma etapa de 2017. A receita líquida pró-forma da companhia no trimestre somou 640,8 milhões de reais, alta de 1,2 por cento ano a ano.

- SMILES recuava 2,52 por cento, em meio a ajuste após fortes ganhos na véspera.

- VALE tinha alta de 0,63 por cento, em sessão de alta dos preços futuros do minério de ferro na China.

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