Bovespa: além do papel da Vale, o setor de construção também exercia influência positiva sobre o índice (Alexandre Battibugli/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 11 de março de 2013 às 17h36.
São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa caía nesta segunda-feira, com os ganhos da ação da Vale aliviando a pressão causada pelo tombo da petrolífera OGX.
Às 16h58, o Ibovesp recuava 0,53 por cento, a 58.123 pontos, após registrar queda de 1,08 por cento na mínima do dia.
O giro financeiro do pregão era de quase 5 bilhões de reais.
A ação da OGX, petrolífera controlada por Eike Batista, afundava 14,7 por cento, a 2,65 reais, após ter registrado em fevereiro seu menor volume de produção médio por poço marítimo.
A média de produção por poço offshore da empresa foi de 3,8 mil barris de óleo equivalente por dia em fevereiro, ante 4,9 mil em janeiro, segundo informou a empresa mais cedo.
Na mínima, OGX chegou a cair 19,9 por cento, na menor cotação intradiária desde a estreia da OGX na Bovespa em 2008.
Por outro lado, a ação da Vale subia 0,37 por cento, a 34,85 reais, após a empresa ter suspendido o projeto de potássio Rio Colorado, na Argentina.
Ainda entre as blue chips, a preferencial da Petrobras tinha leve alta de 0,16 por cento, a 18,40 reais.
O setor de construção também exercia influência positiva para o Ibovespa, embora o mercado tenha elevado a projeção para a taxa básica de juro Selic em 2013, segundo a pesquisa Focus, do Banco Central.
O destaque era Gafisa, que subia 4,69 por cento, antes de a companhia divulgar seu resultado do quarto trimestre, após o fechamento do pregão.
A decisão do governo de desonerar os produtos da cesta básica também era avaliada pelo mercado. Para a Itaú Corretora, a medida deve ter impacto de neutro a positivo para empresas do setor alimentício.
M.Dias Branco seria a principal beneficiada no setor, segundo a corretora. O papel, que não faz parte do Ibovespa, subia 1,81 por cento, a 81,60 reais.
No índice, as ações do Grupo Pão de Açúcar, maior varejista do país, avançavam 3 por cento, a 104,50 reais.
Ainda entre as influências positivas, a preferencial classe B da Cesp subia 4,99 por cento, após o Credit Suisse ter elevado recomendação e preço-alvo para o papel da geradora paulista de energia.