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Índice brasileiros cai em dia de exercício com EUA, Grécia e OGX

A principal notícia da segunda-feira era a piora na perspectiva da nota de crédito dos Estados Unidos pela Standard & Poor's

Várias instituições como Morgan Stanley, Santander, Deutsche Bank e BTG Pactual divulgaram relatórios negativos sobre a OGX (Germano Lüders/EXAME.com)

Várias instituições como Morgan Stanley, Santander, Deutsche Bank e BTG Pactual divulgaram relatórios negativos sobre a OGX (Germano Lüders/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2011 às 12h34.

São Paulo - A bolsa brasileira exibia forte baixa nesta segunda-feira, após a piora na perspectiva da nota de crédito dos Estados Unidos, a possibilidade da Grécia pedir a reestruturação da dívida e a decepção do mercado com o relatório sobre as reservas da OGX.

Às 11h51, o Ibovespa tinha queda de 1,83 por cento, a 65.465 pontos, após mínima de 65.339 pontos --menor nível desde 11 de fevereiro. O giro financeiro do pregão era de 2,94 bilhões de reais. O exercício de opções sobre ações contribuía para movimentar ainda mais a sessão.

A principal notícia da segunda-feira era a piora na perspectiva da nota de crédito dos Estados Unidos pela Standard & Poor's. O índice Dow Jones da bolsa de Nova York caía 1,77 por cento, após a agência colocar a nota "AAA" dos Estados Unidos em perspectiva negativa. A possibilidade de que a Grécia peça uma reestruturação da dívida também pesava. O país e a Comissão Europeia negam que isso esteja em pauta, mas um jornal grego afirmou que Atenas já solicitou aos credores que o assunto seja discutido. Para fontes alemãs, a Grécia não passa do meio do ano sem que reveja a dívida a ser paga. As ações da OGX tinham o maior volume do pregão, com queda de 13,5 por cento, a 16,98 reais. O mercado se decepcionou com o relatório da DeGolyer and MacNaughton sobre as reservas da companhia de Eike Batista, divulgado na sexta.

Várias instituições como Morgan Stanley, Santander, Deutsche Bank e BTG Pactual divulgaram relatórios negativos, reduzindo a recomendação e o preço-alvo para a petrolífera.

Na opinião do Bank of America Merrill Lynch, que reiterou a recomendação "underperform" (abaixo da média do mercado), a necessidade de recursos para os investimentos da empresa deve superar o potencial de empréstimos e a geração de caixa.

"Pode ser necessária a venda de ativos ou a emissão de ações", escreveram os analistas Frank McGann e Conrado Vegner.

No mesmo setor, Petrobras PN caía 2,86 por cento, a 25,77 reais. De acordo com o operador de uma corretora, a ação se equilibrava sobre 25,87 reais, preço de exercício de das séries de opções.

Na parte de cima, notícias corporativas permitiam que algumas empresas escapassem do pessimismo geral. Duratex subia 2,4 por cento, a 16,64 reais, após lançar um projeto de MDF com investimento de 1,2 bilhão de reais em duas fábricas ao longo de cinco anos. CPFL Energia avançava 2,3 por cento, a 46,51 reais, após informar que está em negociações com a produtora de energia renovável Ersa.

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