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Da Redação
Publicado em 26 de abril de 2011 às 12h54.
São Paulo - A bolsa brasileira operava em alta nesta terça-feira, acompanhando o otimismo das bolsas norte-americanas, que subiam ao maior patamar em quase três anos por causa dos lucros corporativos.
Às 12h34, o Ibovespa <.BVSP> avançava 0,42 por cento, a 67.252 pontos. O giro do pregão era de 1,9 bilhão de reais.
No mesmo horário, os índices Standard & Poor's 500 <.SPX> e Dow Jones <.DJI> subiam às máximas desde 2008 na bolsa de Nova York, sustentados pelos lucros de várias companhias como Ford , 3M e United Parcel Services .
As ações de maior liquidez da Bovespa tinham ligeira alta.
Petrobras PN subia 0,34 por cento, a 26,27 reais, e Vale PN avançava 0,15 por cento, a 46,83 reais.
"Não tem nenhum driver interno aqui. Está muito preso a lá fora", disse Newton Rosa, economista-chefe da SulAmérica Investimentos. Segundo ele, o mercado aguarda o fim da reunião de política monetária do Federal Reserve, na quarta-feira.
OGX Petróleo continuava a sofrer com a desconfiança do mercado sobre a capacidade de gerar receitas a partir do petróleo no curto prazo. A ação da empresa de Eike Batista caía 0,9 por cento, a 17,49 reais.
As ações do setor imobiliário se destacavam, com alta de 1,35 por cento do índice do setor <.IMOB>. O Barclays revisou os preços-alvo e as perspectivas de lucro para as construtoras, avaliando que as atuais cotações refletem um cenário muito pessimista que "não é realista", na opinião dos analistas Guilherme Villazante e Vinicius Mastrorosa.
Rossi , que teve um aumento de 15 por cento na projeção do Barclays para o lucro por ação em 2011, mostrava alta na Bovespa de 2,17 por cento, a 15,06 reais.
Na parte de baixo da tabela, Hypermarcas caía 2,79 por cento, a 20,52 reais.