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Impsa estuda lançar oferta pública no Brasil ou EUA

Em rápida entrevista a correspondentes brasileiros, o diretor financeiro da companhia, Julio Dreizzen, afirmou que a preferência é pelo Brasil

Impsa Wind: Dreizzen recordou que companhia já tentou realizar IPO no Brasil (Wikimedia Commons)

Impsa Wind: Dreizzen recordou que companhia já tentou realizar IPO no Brasil (Wikimedia Commons)

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Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 17h32.

Buenos Aires - A empresa argentina Impsa, geradora de energia eólica e produtora de equipamentos para este segmento, analisa oportunidades para lançamento no Brasil ou nos Estados Unidos de oferta pública inicial (IPO, pela sigla em inglês) de sua subsidiária brasileira Impsa Wind.

A informação foi dada pelo diretor financeiro da companhia, Julio Dreizzen, em debate sobre investimentos e mercados de capitais realizado em Buenos Aires, nesta terça-feira, 20.

"Estamos vendo quais as oportunidades melhores para sair ao mercado, ou nos Estados Unidos ou no Brasil", disse ele.

Em rápida entrevista a correspondentes brasileiros, Dreizzen afirmou que a preferência é pelo Brasil, onde a companhia mantém 80% de suas operações. Além disso, o Brasil absorve hoje 90% do mercado de energia eólica da América do Sul.

"Hoje não há nenhuma companhia lançando oferta pública no Brasil. Mas nossa preferência é de lançar no Brasil", afirmou o executivo. Porém, ele ponderou que tudo vai depender da liquidez do mercado. "Se a conjuntura de liquidez for melhor nos EUA, lançaremos a oferta lá", justificou.

Dreizzen recordou que em 2009 e em 2010 a companhia tentou realizar IPO no Brasil, mas teve que rever os planos por conta das crises da Grécia e da Europa, respectivamente.

Atualmente, a companhia gera 390 megawatts (MW) de potência em parques eólicos no Ceará e Santa Catarina.

Outros 420 MW estão em execução com investimentos estimados em, aproximadamente R$ 1,6 bilhão, informou o executivo.

Dreizzen também comentou que a empresa obteve financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para exportar ao Uruguai equipamentos produzidos no Brasil.

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