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Iene mais firme sustenta alta de ações asiáticas

As bolsas de valores da Ásia subiram nesta quarta-feir após o iene se firmar em meio a interpretações conflitantes de declarações do G7 sobre a recente fraqueza da moeda


	Notas de Iene: índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha alta de 0,8%
 (Yoshikazu Tsuno/AFP)

Notas de Iene: índice MSCI, que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão, tinha alta de 0,8% (Yoshikazu Tsuno/AFP)

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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2013 às 08h00.

Tóquio - As bolsas de valores da Ásia subiram nesta quarta-feira, lideradas por exportadores sul-coreanos após o iene se firmar em meio a interpretações conflitantes de declarações do G7 sobre a recente fraqueza da moeda.

Às 8h11, o índice MSCI que reúne ações da região Ásia-Pacífico com exceção do Japão tinha alta de 0,8 por cento.

A bolsa de Seul encerrou em alta de 1,56 por cento, enquanto o mercado na Austrália avançou 0,9 por cento, depois que um lucro recorde de primeiro semestre do Commonwealth Bank of Australia ter impulsionado a confiança dos investidores.

O índice Nikkei da bolsa de Tóquio, porém, teve queda de 1,04 por cento, uma vez que o iene mais firme levou os investidores a realizar lucros com ações de empresas exportadoras.

Os mercados da China, Taiwan e Hong Kong permaneceram fechados devido ao feriado do Ano Novo Lunar. Cingapura subiu 0,94 por cento.

Investidores continuam a avaliar os mercados de moedas antes de uma reunião dos ministros das Finanças e membros de bancos centrais do G20 em Moscou, na sexta-feira e sábado, com crescentes tensões internacionais sobre as taxas de câmbio.

No centro do debate está o Japão, onde o governo do primeiro-ministro, Shinzo Abe, deixou claro que buscará políticas agressivas para superar a deflação através de expansão monetária drástica. A expectativa de uma política monetária mais ousada pelo banco central do país levou a um declínio do iene, ajudando a levar as ações japonesas a máximas de 33 meses anteriormente.

O G7, que reúne as sete economias mais desenvolvidas do mundo, reiterou na terça-feira seu compromisso com taxas de câmbio determinadas pelo mercado e disse que as políticas fiscal e monetária não devem ser orientadas para desvalorizar moedas.

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