As ações da OGX seguiam firmes em alta. A petrolífera de Eike Batista mostrava força na 11ª rodada de áreas de exploração de petróleo e gás do Brasil, apesar de sua difícil situação de caixa (.)
Da Redação
Publicado em 14 de maio de 2013 às 16h44.
São Paulo - A Bovespa voltou a perder força na tarde desta terça-feira, numa sessão instável, marcada por agenda carregada de resultados corporativos e pelo leilão de petróleo no Brasil.
Às 16h25, o Ibovespa tinha variação positiva de 0,17 %, a 54.541 pontos. O giro financeiro do pregão era de 5,7 bilhões de reais.
O comportamento volátil das ações da Petrobras era apontado como um dos principais motivos para a instabilidade do índice na sessão --até o momento, o índice oscilou entre alta de 1,07 % e queda de 0,22 %.
"O mercado já começou a se movimentar para o vencimento de opções na próxima segunda-feira, e isso traz volatilidade para as blue chips", disse o analista Hamilton Alves, do BB Investimentos.
Os papéis da mineradora Vale pesavam no índice, em meio à queda das commodities na sessão.
Já as ações da OGX seguiam firmes em alta. A petrolífera de Eike Batista mostrava força na 11ª rodada de áreas de exploração de petróleo e gás do Brasil, apesar de sua difícil situação de caixa. Ainda na ponta positiva, Marfrig, Diagnósticos da América (Dasa), Cyrela Brazil Realty e Gol avançavam após a divulgação de resultados do primeiro trimestre.
Por outro lado, MRV Engenharia estava entre as principais quedas do Ibovespa, após registrar lucro menor que o esperado pelo mercado e pela própria companhia nos três primeiros meses do ano.
Na reta final de balanços no Brasil e na ausência de indicadores relevantes nos Estados Unidos nesta sessão, o estrategista Luis Gustavo Pereira, da Futura Corretora, avaliou que a Bovespa deve seguir sem tendência definida.
Em Wall Street, as ações atingiram máximas recordes no intradia, impulsionadas por bancos. As ações europeias encerraram o pregão no maior nível em 5 anos.