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Ibovespa tem variações com ações da JBS em alta e Renner em baixa

A sessão também é marcada por espera pelas decisões de política monetária nos EUA, no meio da tarde, e no Brasil, após o fechamento do mercado

JBS: subia 5 por cento, liderando a ponta positiva do Ibovespa, após a empresa anunciar acordos com bancos para estabilizar dívidas (Ueslei Marcelino/Reuters)

JBS: subia 5 por cento, liderando a ponta positiva do Ibovespa, após a empresa anunciar acordos com bancos para estabilizar dívidas (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 26 de julho de 2017 às 11h54.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista tinha leves variações nesta quarta-feira, com as ações da JBS entre as maiores altas após a empresa fechar acordos com credores bancários, enquanto Lojas Renner liderava as perdas.

Às 11:36, o Ibovespa caía 0,49 por cento, a 65.345pontos. O giro financeiro era de 1,72 bilhão de reais.

A sessão também é marcada por espera pelas decisões de política monetária nos Estados Unidos, no meio da tarde, e no Brasil, após o fechamento do mercado.

A expectativa predominante no mercado é de manutenção da taxa de juros norte-americana, enquanto o Brasil deve promover um novo corte.

No front político, embora o noticiário esteja mais esvaziado, em meio ao recesso no Congresso Nacional, investidores seguem atentos a movimentações do governo em relação à meta fiscal, além das articulações do presidente Michel Temer para barrar a denúncia contra ele na Câmara dos Deputados.

"Por aqui, dificuldades fiscais, riscos políticos e nova ameaça de downgrade por conta do estouro da meta fiscal estão no radar e devem manter o investidor mais na defensiva", escreveram analistas da corretora Lerosa Investimentos em nota a clientes.

Destaques

- LOJAS RENNER ON caía 3,15 por cento, após a varejista de moda reportar dados referentes ao segundo trimestre, com alta de 10,7 por cento no lucro líquido ante igual período do ano passado. Analistas da corretora Brasil Plural destacaram que, embora os números tenham vindo relativamente alinhados com as expectativas, há uma tendência mista.

- GPA PN cedia 1,56 por cento. Como pano de fundo estavam os dados do segundo trimestre, com lucro líquido consolidado de 169 milhões de reais, ante prejuízo de 583 milhões de reais um ano antes. Segundo analistas do Credit Suisse, alguns números vieram abaixo do esperado e podem levar a uma revisão nas estimativas para a varejista.

- TELEFÔNICA BRASIL PN tinha baixa de 1,47 por cento, tendo no radar os resultados do segundo trimestre, com alta de 25 por cento no lucro líquido na comparação anual, para 873 milhões de reais.

- PETROBRAS PN caía 0,53 por cento e PETROBRAS ON recuava 0,44 por cento, na contramão dos preços do petróleo no mercado internacional, que engatavam mais uma sessão de ganhos.

- VALE PNA tinha baixa de 1,12 por cento e VALE ON perdia 1,18 por cento, em dia de queda para os contratos futuros do minério de ferro na China.

- JBS ON subia 5 por cento, liderando a ponta positiva do Ibovespa, após a empresa anunciar acordos com bancos para estabilizar dívidas. Para a equipe do BTG Pactual, o acordo é positivo pois dará um alívio na liquidez e uma estabilidade maior do balanço.

- TIM PARTICIPAÇÕES ON ganhava 0,67 por cento, após reportar resultado do segundo trimestre, com o lucro líquido triplicando em relação ao mesmo período do ano passado, para 219 milhões de reais.

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