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Ibovespa tem leve queda após renovar máxima; Previdência segue no radar

Às 11:33, o índice caía 0,24 por cento, a 99.751,28 pontos

B3: principal índice acionário da bolsa paulista operou em queda durante o pregão desta terça-feira (19) (NurPhoto/Getty Images)

B3: principal índice acionário da bolsa paulista operou em queda durante o pregão desta terça-feira (19) (NurPhoto/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 19 de março de 2019 às 11h41.

Última atualização em 19 de março de 2019 às 11h42.

São Paulo — A bolsa paulista mostrava leve queda nesta terça-feira, 19, após seu principal índice ter renovado a máxima histórica, em dia marcado por expectativas em torno do avanço da reforma da Previdência e com os agentes de olho no encontro do presidente Jair Bolsonaro com o presidente dos EUA, Donald Trump, em Washington.

Às 11:33, o Ibovespa caía 0,24 por cento, a 99.751,28 pontos. O volume financeiro era de 3,3 reais.

O índice chegou a atingir 100.195,59 pontos logo após a abertura dos negócios, renovando a máxima intradia.

Para Rafael Passos, analista da Guide Investimentos, a queda é uma correção após as máximas recentes. "As expectativas sobre a tramitação da reforma da Previdência seguem em alta, com o mercado aguardando a entrega do projeto que reformula as regras de aposentadoria dos militares", afirmou.

Segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, o projeto para militares prevê reestruturação na carreira, mas o impacto só será divulgado na quarta-feira.

As atenções também se voltavam ao encontro entre Bolsonaro e Trump em Washington, nesta terça-feira.

Wall Street operava no azul, com investidores precificando uma postura mais "dovish" do Federal Reserve em sua próxima reunião de política monetária nesta semana.

Destaques

- RUMO recuava 5,2 por cento, liderando as quedas no Ibovespa, após a mudança de algumas projeções para 2019, devido ao uso de novas normas contábeis. A estimativa para Ebitda (lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização, na sigla em inglês) passou do intervalo de 3,6 bilhões a 3,9 bilhões de reais para a faixa de 3,85 bilhões a 4,15 bilhões de reais.

- EDP Brasil tinha queda de 1,8 por cento, devolvendo ganhos da semana anterior.

- ITAÚ UNIBANCO PN mostrava queda de 0,4 por cento, enquanto BRADESCO PN  Ibovespa, dado o peso desses papeis em sua composição.

- COSAN subia 1,9 por cento, após o grupo informar que deverá ter em 2019 um Ebitda consolidado proforma de entre 5,6 bilhões e 6 bilhões de reais.

- CIELO avançava 2,7 por cento, após a empresa ter anunciado na sexta a substituição do vice-presidente de finanças Clovis Poggetti Junior por Gustavo Henrique de Sousa, que ocupava a mesma função na Klabin.

- PETROBRAS ON subia 1,1 por cento, enquanto PETROBRAS PN subia 0,14, após companhia informar que sua oferta de recompra do título global com vencimento em 2023 teve valor do principal aceito para recompra de 1,44 bilhão de dólares, excluídos juros capitalizados e não pagos.

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