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Ibovespa tem forte alta por OGX e dados de emprego dos EUA

Principal índice da Bovespa saltava cerca de 3% na manhã desta sexta-feira


	Mulher passa em frente ao logo da Bovespa: às 11h09, o Ibovespa tinha variação positiva de 2,62%, a 53.724 pontos
 (REUTERS/Nacho Doce)

Mulher passa em frente ao logo da Bovespa: às 11h09, o Ibovespa tinha variação positiva de 2,62%, a 53.724 pontos (REUTERS/Nacho Doce)

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 11h23.

São Paulo - O principal índice da Bovespa saltava cerca de 3 por cento na manhã desta sexta-feira, amparado numa forte valorização dos papéis da petroleira OGX e com investidores mostrando maior apetite por risco, após o relatório de emprego dos Estados Unidos vir mais fraco que o esperado.

Às 11h09, o Ibovespa tinha variação positiva de 2,62 por cento, a 53.724 pontos. Na máxima, o índice chegou a avançar 3,36 por cento. O giro financeiro do pregão era de 1,75 bilhão de reais.

O movimento na bolsa doméstica era contrário ao visto nas praças internacionais, com os principais índices acionários em Wall Street, por exemplo, recuando entre 0,6 e 0,8 por cento.

A ação da OGX disparava mais de 40 por cento, a 0,57 real, após a empresa ter informado que seu acionista controlador, Eike Batista, vai injetar gradualmente 1 bilhão de dólares na companhia. A petroleira decidiu exercer uma opção contra Eike que havia sido acertada com ele em outubro do ano passado, por meio da qual o empresário vai subscrever novas ações ordinárias da OGX ao preço de 6,30 reais por papel. Outros papéis com influência positiva sobre o Ibovespa eram as preferenciais de Itaú Unibanco e Petrobras . Contribuía ainda para levantar a bolsa a criação de emprego abaixo das expectativas nos EUA, diante do entendimento de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode adiar a redução de seu programa de estímulos. O programa de compra de títulos tem sustentado o fôlego de investidores por ativos mais arriscados, como os de mercados emergentes.

Em agosto, os postos de trabalho nos EUA fora do setor agrícola aumentaram em 169 mil nos EUA, menos que os 180 mil empregos esperados por economistas. A taxa de desemprego do país recuou para a mínima em quatro anos, mas devido ao fato de trabalhadores terem desistido de procurar emprego.

Além disso, as contagens de vagas de trabalho de junho e julho foram revisadas para mostrar 74 mil empregos a menos do que divulgado anteriormente. "Isso faz com que investidores reduzam as apostas de uma diminuição dos estímulos pelo Fed já neste mês... O dado é o principal 'driver' de hoje", afirmou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

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