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Ibovespa tem quarta alta seguida, ajudado por commodities

O Ibovespa subiu 1,74 por cento, a 59.422 pontos


	Pregão da Bovespa: o giro financeiro do pregão foi de 7,4 bilhões de reais
 (Marcel Salim/EXAME.com)

Pregão da Bovespa: o giro financeiro do pregão foi de 7,4 bilhões de reais (Marcel Salim/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 11 de setembro de 2012 às 18h23.

São Paulo - A Bovespa registrou a quarta alta consecutiva nesta terça-feira, embalada por um movimento de recuperação das commodities no mercado internacional e pelo anúncio da redução do custo de energia elétrica no Brasil.

O clima mais positivo no exterior também ajudou a sustentar o mercado local, com investidores apostando no lançamento de uma nova rodada de estímulos monetários nos Estados Unidos, segundo operadores.

O Ibovespa subiu 1,74 por cento, a 59.422 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 7,4 bilhões de reais.

"Tivemos uma recuperação das commodities e isso ajuda a bolsa brasileira", afirmou André Paes, diretor de estratégia e produtos da Infinity Asset. "O mercado subiu com base numa melhora de cenário para o desempenho da economia mundial." Na bolsa de Nova York, o índice Dow Jones subiu 0,52 por cento. Mais cedo, o principal índice europeu de ações fechou em alta de 0,33 por cento.

As ações preferenciais da mineradora Vale mais uma vez foram a maior contribuição para a alta do índice, avançando 2,68 por cento, a 36,04 reais na sessão.


O avanço ocorre na esteira da recuperação do minério de ferro, que voltou a ser negociado acima de 100 dólares por tonelada, após o anúncio de um amplo pacote para infraestrutura na China na semana passada.

Ainda entre as blue chips, a preferencial da Petrobras subiu 2,31 por cento, a 21,72 reais, enquanto a ordinária da OGX teve alta de 4,18 por cento, a 6,48 reais.

Gafisa saltou 13,16 por cento, a 4,47 reais, liderando os ganhos do Ibovespa. O mercado reagiu bem à notícia de que a construtora e incorporadora analisa abrir o capital ou vender participação em sua controlada Alphaville Urbanismo.

O anúncio da redução de tarifas de energia elétrica de 16 a 28 por cento no Brasil também repercutiu no mercado, com efeito positivo principalmente para ações do setor industrial, consumidor intensivo de energia.

Na avaliação do BTG Pactual, a redução das tarifas deve beneficiar em especial as siderúrgicas, com destaque para Usiminas --a ação ordinária subiu 6,47 por cento na sessão, a 11,52 reais.

Por outro lado, a medida pesou sobre ações do setor elétrico. A Cemig, que atua em geração, transmissão e distribuição de energia, e a geradora Cesp lideraram as perdas do Ibovespa, com queda de 10,23 por cento e 7,19 por cento, respectivamente.

Já o índice que reúne ações de companhias elétricas na Bovespa teve queda de 3,45 por cento, a 31.539 pontos, menor patamar desde dezembro de 2011.

Para o analista Gabriel Laera, do BES Securities, a redução de tarifas de energia no Brasil deve resultar em margem Ebitda menor para transmissoras e geradoras de energia.

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