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Semana começa com ganhos e Ibovespa acima de 92 mil pontos

Às 11:21, o Ibovespa subia 0,65 por cento, a 92.439,84 pontos

B3: bolsa paulista buscava se sustentar no azul nos primeiros negócios desta segunda-feira (Paulo Whitaker/Reuters)

B3: bolsa paulista buscava se sustentar no azul nos primeiros negócios desta segunda-feira (Paulo Whitaker/Reuters)

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Reuters

Publicado em 7 de janeiro de 2019 às 10h20.

Última atualização em 7 de janeiro de 2019 às 11h28.

São Paulo - A semana na bolsa paulista começava com o Ibovespa acima dos 92 mil pontos, em movimento guiado particularmente pelas ações da Vale e da Petrobras , em sessão positiva para as commodities no exterior.

Às 11:21, o Ibovespa subia 0,65 por cento, a 92.439,84 pontos. O volume financeiro somava 2,2 bilhões de reais. Nos cinco pregões anteriores, o Ibovespa acumulou alta de 7,88 por cento, tendo na sexta-feira, no melhor momento da sessão, atingido 92.701,36 pontos recorde intradia.

A alta também é apoiada em notícias da última sexta-feira, notadamente dados de emprego dos Estados Unidos e comentários do titular do banco central norte-americano, que corroboraram apostas de que aquela economia segue saudável e que o Federal Reserve adotará um tom moderado no processo de aperto monetário.

Nesta segunda-feira, as atenções estão voltadas para encontro entre autoridades da China e EUA para tratar de questões comerciais.

Da cena doméstica, desdobramentos do novo governo seguem no radar, particularmente o detalhamento da reforma da Previdência a ser apresentada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, ao presidente Jair Bolsonaro, aguardado para esta semana.

Para a equipe do BTG Pactual, a perspectiva para a bolsa segue favorecida pelo nível de alocação em ações, que se encontra muito baixo e com elevado potencial para aumentar, além de crescimento orgânico vindo da agenda liberal do novo governo, segundo nota da área de gestão de recursos a clientes.

O Ibovespa também é negociado com nova composição a partir desta segunda-feira.

Destaques

- VALE subia 1,6 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, acompanhando movimento dos preços do minério de ferro na China, após flexibilização da política do banco central chinês e com a esperança de que Pequim e Washington possam fechar um amplo acordo comercial.

- PETROBRAS tinha elevação de 1,2 por cento, seguindo a alta nos preços do petróleo, com o Brent subindo mais de 2 por cento, ampliando o rali de recuperação das mínimas de 18 meses registradas em dezembro, com o apoio dos cortes de produção da Opep.

- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN subiam 0,9 e 1,7 por cento, respectivamente. BANCO DO BRASIL subia 1 por cento, em sessão com posse do novo presidente-executivo do banco de controle estatal, Rubem Novaes. O BTG Pactual disse estar otimista com o setor para 2019.

- ELETROBRAS PNB caía 2,2 por cento, em um segundo dia de ajustes, após forte valorização entre o final de 2018 e o começo de 2019. Apenas nos dois primeiros pregões deste ano, as preferenciais da elétrica de controle estatal acumularam um ganho de 21,41 por cento.

- SUZANO cedia 1,9 por cento, entre as maiores quedas, tendo de pano de fundo o enfraquecimento do dólar ante o real. Analistas do Itaú BBA reiteraram a recomendação 'outperform' para a ação, mas reconheceu que o papel enfrentará um período difícil no primeiro trimestre de 2019.

- LOJAS AMERICANAS PN valorizava-se 2,6 por cento, maior alta do Ibovespa, em sessão positiva também para outras varejistas, como MAGAZINA LUIZA e VIA VAREJO , embora B2W, controlada pela Lojas Americanas, fosse negociada no vermelho.

- CVC BRASIL subia 2,3 por cento, tendo no radar dados mostrando crescimento de 17,4 por cento nas reservas confirmadas no último trimestre de 2018 versus o mesmo período de 2017, de acordo com resultado pro forma, totalizando 3,54 bilhões de reais.

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