São Paulo - O tom positivo prevalecia na bolsa paulista nesta quarta-feira de Cinzas, com ações de bancos privados e da Petrobras puxando os ganhos do Ibovespa na volta do feriadão do Carnaval, enquanto o quadro externo mostrava-se indefinido.

A sessão doméstica incluía vencimento dos contratos de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro, com notícias como o balanço da Usiminas na pauta.

Às 14h28, o Ibovespa subia 2,35 por cento, a 51.827 pontos, com muitas ações também ajustando-se ao movimento na véspera dos respectivos ADRs (recibos de ações negociados nos Estados Unidos).

O volume financeiro somava quase 2 bilhões de reais.

As preferenciais da Petrobras avançavam 3,20 por cento, com o noticiário da estatal incluindo dados de produção de petróleo e gás natural no Brasil conhecidos no final da sexta-feira passada, mostrando estabilidade. Para a equipe do Itau BBA, contudo, o mercado está olhando pouco para dados de produção de petróleo e gás neste momento.

"O foco segue nos desafios envolvendo a definição das baixas contábeis e se a companhia conseguirá atingir os prazos para publicar as demonstrações financeiras de 2014", escreveram em nota.

As ações dos bancos Bradesco e Itaú Unibanco subiam 2,40 e 1,97 por cento, respectivamente, corroborando o avanço do Ibovespa, dada a relevante fatia desses papéis na composição do índice.

Kroton também reforçava o suporte positivo com alta de 5,05 por cento, embora no ano a ação ainda recue quase 30 por cento.

Do noticiário corporativo, Usiminas divulgou um segundo resultado trimestral negativo seguido, com prejuízo líquido de 117 milhões de reais para o intervalo de outubro a dezembro, ante lucro de 47 milhões na mesma etapa de 2013. Ainda assim, as ações preferenciais da companhia subiam 5 por cento.

No exterior, as bolsas dos Estados Unidos recuavam, com o S&P 500 em baixa de 0,16 por cento, um dia após encerrar acima de 2.100 pontos pela primeira vez, enquanto o índice europeu FTSEurofirst 300 subiu 0,66 por cento, segundo dados preliminares, com investidores atentos à Grécia e à ata da última reunião do Federal Reserve.