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Ibovespa sobe de olho na Previdência e após perdas recentes

Às 11:35, o índice da bolsa brasileira subia 0,48 por cento, a 72.319 pontos, após fechar o mês de novembro com queda de 3,4 por cento

B3: mercado aguarda o desfecho de um encontro entre o presidente Michel Temer e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sobre a reforma da Previdência (Germano Lüders/Exame)

B3: mercado aguarda o desfecho de um encontro entre o presidente Michel Temer e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sobre a reforma da Previdência (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 11h57.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista subia nesta sexta-feira, com as quedas recentes abrindo algum espaço para oportunidades de compra, enquanto persistia a cautela diante das negociações sobre a reforma da Previdência.

Às 11:35, o Ibovespa subia 0,48 por cento, a 72.319 pontos, após fechar o mês de novembro com queda de 3,4 por cento, o primeiro mês no vermelho desde maio.

Na mínima do dia até o momento, o índice recuou 0,63 por cento. O giro financeiro era de 1,27 bilhão de reais.

O noticiário sobre as articulações do governo que busca apoio para aprovar a reforma previdenciária tem dominado o movimento dos mercados nos últimos dias, especialmente com o calendário cada vez mais apertado para colocar a medida em pauta ainda este ano e antes de começar o processo eleitoral de 2018.

"Como esta aprovação é fundamental para traçar cenários econômicos para o próximo ano, que tem ainda os efeitos incertos da eleição, fica totalmente turva a visão para economistas, investidores locais e estrangeiros", escreveram analistas da corretora Magliano, em nota a clientes.

Em meio às negociações que acontecem em Brasília, o mercado aguarda o desfecho de um encontro entre o presidente Michel Temer e o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no fim de semana, à espera por um acordo que sele o apoio do PSDB à reforma.

Nesta manhã, o IBGE divulgou os números do Produto Interno Bruto do terceiro trimestre, que mostraram crescimento de 0,1 por cento ante o segundo trimestre, o terceiro período seguido a mostrar alguma expansão, embora tenha vindo abaixo da estimativa de analistas ouvidos pela Reuters, que esperavam alta de 0,3 por cento.

Destaques

- FIBRIA ON perdia 1,20 por cento e SUZANO PAPEL E CELULOSE ON caía 0,23 por cento, após o Credit Suisse cortar a recomendação das ações das duas empresas para "neutra", ante "outperform". No caso da Fibria, o preço-alvo para as ações foi cortado para 48 reais, ante 60 reais, enquanto o novo preço-alvo para os papéis da Suzano foi reduzido a 20 reais, ante 24 reais.

- ELETROBRAS ON suba 0,37 por cento e ELETROBRAS PNB subia 0,28 por cento. Os papéis da empresa seguem mostrando volatilidade em meio à espera pelo processo de privatização da elétrica. Esta semana, a empresa informou que o Ministério de Minas e Energia propôs que a Eletrobras seja privatizada por meio de uma operação de aumento de capital, que poderá ser seguida por uma oferta secundária de ações pertencentes à União.

- PETROBRAS PN subia 1,30 por cento e PETROBRAS ON tinha alta de 1,38 por cento, em linha com o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional.

- VALE ON subia 0,63 por cento, em sessão positiva para os contratos futuros do minério de ferro na China, ajudando a aliviar a pressão sobre o índice devido ao peso em sua composição.

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