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Ibovespa sobe após nova meta fiscal ficar dentro do esperado

Às 11:15, o índice da bolsa brasileira subia 0,13 por cento, a 68.442 pontos. O giro financeiro era de 1,5 bilhão de reais

B3: sessão é marcada por vencimento de opções sobre o Ibovespa e sobre o índice futuro, o que pode trazer alguma volatilidade aos negócios (Germano Lüders/Exame)

B3: sessão é marcada por vencimento de opções sobre o Ibovespa e sobre o índice futuro, o que pode trazer alguma volatilidade aos negócios (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 16 de agosto de 2017 às 11h52.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista operava no azul nesta quarta-feira, após a mudança da meta fiscal ficar dentro do esperado e diante de menor receio de um novo rebaixamento do rating do país.

A sessão é marcada por vencimento de opções sobre o Ibovespa e sobre o índice futuro, o que pode trazer alguma volatilidade aos negócios.

Às 11:15, o Ibovespa subia 0,13 por cento, a 68.442 pontos. O giro financeiro era de 1,5 bilhão de reais.

Na noite passada, o governo anunciou que as metas de déficit primário para este ano e o próximo vão passar para 159 bilhões de reais, ante os 139 bilhões de reais em 2017 e 129 bilhões de reais em 2018. Os novos valores ainda precisam ser aprovados pelo Congresso Nacional.

"A revisão das metas fiscais ficou em linha com a posição da equipe econômica e do que era aguardado pelo mercado em razão do menor crescimento da economia que frustrou as projeções de arrecadação", escreveram os analistas da corretora Coinvalores em nota a clientes.

Apesar da piora na meta fiscal, os receios em relação à possibilidade um rebaixamento no curto prazo do rating do país diminuíram após a agência de classificação de risco Standard & Poor's retirar a observação negativa sobre a nota do país e manter rating soberano brasileiro em BB, citando um cenário mais estável desde as denúncias de maio contra o presidente Michel Temer.

Destaques

- Braskem PNA avançava 2,73 por cento, após reportar dados referentes ao segundo trimestre, com lucro líquido consolidado de 1,14 bilhão de reais, um salto de 316 por cento em relação a igual período do ano passado.

- Suzano Papel e Celulose PNA subia 3,61 por cento e Fibria ON tinha alta de 3,85 por cento, reagindo à possibilidade de eventual fusão entre as duas empresas. Segundo reportagem do jornal Valor Econômico, o presidente da Suzano, Walter Schalka, mostrou-se favorável à operação ao ser questionado sobre o assunto em evento realizado na véspera.

- Petrobras PN ganhava 1,29 por cento e Petrobras ON avançava 1,4 por cento, em linha com o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional.]

- Vale ON tinha alta de 0,93 por cento, na contramão dos contratos futuros do minério de ferro na China, que recuaram 0,4 por cento nesta sessão.

- Magazine Luiza ON, que não faz parte do Ibovespa, subia 4,46 por cento. No radar estava a aprovação do conselho de administração do desdobramento da totalidade das ações ordinárias da companhia, na proporção de oito para uma, para aumentar a liquidez dos papéis e torná-los mais acessíveis aos investidores.

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