Bovespa: na máxima da sessão, a bolsa atingiu 52.122 pontos (+1,69%) e, na mínima, 51.067 pontos (-0,37%) (Marcos Issa/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 18 de novembro de 2014 às 17h17.
São Paulo - A Bovespa fechou a sessão desta terça-feira, 18, em alta e voltou a acumular ganhos em 2014, ajudada pelo avanço das ações dos bancos. No fim do dia, o Ibovespa subiu 1,57%, aos 52.061,86 pontos.
O volume de negócios totalizou R$ 6,4 bilhões, segundo dados preliminares. Na máxima da sessão, a bolsa atingiu 52.122 pontos (+1,69%) e, na mínima, 51.067 pontos (-0,37%). No ano, o Ibovespa acumula alta de 1,08% e, no mês de novembro, queda de 4,70%.
A bolsa registrou volatilidade pela manhã, reagindo às oscilações dos papéis da Petrobras, queda das ações da Vale e alta dos bancos.
No entanto, durante a tarde, a Bovespa conseguiu firmar-se em território positivo, conduzida pelo avanço das bolsas de Nova York e pela aceleração dos ganhos das ações das instituições financeiras no Brasil.
O Ibovespa renovou as máximas consecutivas no meio da tarde, impulsionado por um movimento de realocação de recursos em carteira. Muitos investidores estavam trocando ações de Petrobras e Vale por bancos.
Como o setor financeiro tem a maior fatia individual do índice, acabou pressionando-o para cima, segundo operadores.
Mais tarde, as ações da Petrobras apagaram as perdas e registraram alta pontual. Mas o movimento durou pouco e as ações acabaram fechando em queda, penalizadas pelas denúncias de corrupção envolvendo a companhia.
No término do pregão, o papel ON recuou 1,57% e o PN caiu 1,19%.
As ações da Vale também terminaram em baixa, pressionadas pela queda dos preços do minério de ferro. Vale ON (-3,92%) e Vale PNA (-4,56%). O preço do minério de ferro sofreu um forte revés de ontem para hoje, apresentando queda de 4% em apenas um dia.
O valor da tonelada do insumo, de concentração de 62% no mercado à vista chinês, chegou hoje a US$ 72,1, atingindo a mínima desde junho de 2009. No ano, o preço acumula perdas de 46,6%.
No exterior, as bolsas dos EUA subiam, reagindo a dados positivos do setor de moradias no país e de expectativas econômicas na Alemanha, além da notícia de que o governo do Japão está preparando um pacote de estímulo à economia.
Segundo a Associação Nacional das Construtoras de Moradias (NAHB, na sigla em inglês), o índice de confiança das construtoras dos EUA subiu para 58 em novembro, acima da previsão dos analistas, de 55.
Por volta das 17h30, o índice Dow Jones subia 0,44%, o S&P 500 avançava 0,67% e o Nasdaq tinha alta de 0,78%.