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Ibovespa seguirá pressionado até meados de 2014

Ações de companhias brasileiras estão entre as de pior performance no mundo este ano


	Bovespa: analistas esperam que o Ibovespa alcance 56 mil pontos até o final do ano, uma queda de 8,1 por cento sobre o fechamento de 2012
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Bovespa: analistas esperam que o Ibovespa alcance 56 mil pontos até o final do ano, uma queda de 8,1 por cento sobre o fechamento de 2012 (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 11h16.

São Paulo/Cidade do México - O Ibovespa encerrará 2013 no menor nível desde a crise financeira de 2008 e continuará pressionado até meados de 2014, segundo pesquisa da Reuters com analistas e economistas. Para o México, a expectativa é de que a bolsa local possa ter ganhos modestos no período.

As ações de companhias brasileiras estão entre as de pior performance no mundo este ano. O Ibovespa acumula desvalorização de 14 por cento ante ganho de mais de 16 por cento do S&P 500 e de 8 por cento do londrino FTSE 100.

Além de preocupações sobre o fraco crescimento econômico e persistente pressão inflacionária, um amplamente esperado corte na política de estímulos monetários pelo Federal Reserve e uma desaceleração da economia chinesa têm deixado os investidores menos propensos a considerar investimentos em ações do Brasil este ano.

Analistas consultados pela pesquisa, conduzida na semana passada, esperam que o Ibovespa alcance 56 mil pontos até o final do ano, uma queda de 8,1 por cento sobre o fechamento de 2012, mas ganho de 7 por cento sobre os 52.312,44 pontos registrados na terça-feira.

Para o México, a expectativa é que o índice IPC, que subiu 17,9 por cento no ano passado, encerre o 2013 em 44.500 pontos, alta de menos de 2 por cento sobre o nível de encerramento de 2012.

Diferente de pesquisas anteriores da Reuters, analistas não estão particularmente otimistas sobre o cenário de prazo mais longo para o mercado brasileiro, prevendo que o Ibovespa vai recuar para 55 mil pontos em meados de 2014.

"Estou cautelosa", disse Debora Morsch, sócia na Zenith Asset Management, em Porto Alegre. "Nossa economia ainda não está indo tão bem, os EUA ainda estão envolvidos em brigas sobre dívida e gasto público e isso pode levar até a novas desacelerações da economia global." Analistas, porém, esperam que o índice fique substancialmente menos volátil diante de mudanças em sua composição a partir do início de 2014.

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