Bovespa: às 10h06, o Ibovespa subia 0,47%, aos 51.599,86 pontos, na máxima (Paulo Fridman/Bloomberg News)
Da Redação
Publicado em 26 de dezembro de 2013 às 09h56.
São Paulo - O mercado de ações no Brasil abriu nesta quinta-feira, 26, com sinal positivo, acompanhando a alta moderada vista nos futuros das bolsas de Nova York. A agenda fraca doméstica e no exterior na volta do Natal, no entanto, deve minar os negócios na Bovespa, após dois dias sem pregão.
Além disso, várias praças acionárias, entre elas as da Europa, Canadá e algumas asiáticas, estão fechadas por causa do feriado do Boxing Day.
O investidor também deve avaliar os efeitos da redução do IOF sobre emissão de ações brasileiras negociadas no exterior, os Depositary Receipts (DRs), anunciada na terça-feira.
O volume financeiro na Bolsa deve seguir fraco, após ter ficado em R$ 4,127 bilhões na segunda-feira, quando o Ibovespa fechou em alta de 0,33%, aos 51.356,10 pontos.
Às 10h06, o Ibovespa subia 0,47%, aos 51.599,86 pontos, na máxima. Em Nova York, no mercado futuro, o Dow Jones subia 0,22%, o Nasdaq tinha alta de 0,15% e o S&P 500 avançava 0,18%.
"A princípio devemos ter um pregão sem muita emoção, de olho mesmo na abertura em Nova York", disse um operador. Segundo ele, a retirada do IOF sobre emissão de DRs não deve pesar nos negócios.
As ações da Vale estão no radar. A mineradora fechou acordo na véspera com a Brookfield para a venda de 26,5% de sua participação no capital na VLI, empresa de logística integrada de carga geral, por R$ 2 bilhões. E também achou comprador para venda de participação de 31,3% na Log-In, cujas ações serão vendidas hoje por meio de oferta pública.
Apesar de não fazer mais parte do Ibovespa, as ações da OGX estão no radar, após o acordo com credores fechado na véspera de Natal para reestruturação da dívida.
Nos EUA, o único indicador é o de pedidos de auxílio-desemprego da semana passada (11h30).
Sobre a redução do IOF sobre emissão de DRs, a maioria negociada na Bolsa de Nova York, o secretário executivo interino do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira, explicou que o objetivo da medida é o de equilibrar a tributação entre as ações de empresas brasileiras negociadas dentro e fora do País.
"A medida elimina a diferença entre o preço do papel no Brasil e no exterior", afirmou Oliveira. Em novembro de 2009, o governo tributou essas operações com IOF de 1,5%, alíquota que vigorava desde então.