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Ibovespa ronda estabilidade em dia com vencimento de opções

Às 10h06, o Ibovespa operava com variação positiva de 0,14%, a 50.883 pontos.


	Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa: às 10h06, o Ibovespa operava com variação positiva de 0,14%, a 50.883 pontos
 (Nacho Doce/Reuters)

Mulher passa em frente a logotipo da Bovespa: às 10h06, o Ibovespa operava com variação positiva de 0,14%, a 50.883 pontos (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 21 de março de 2016 às 11h40.

São Paulo - O principal índice da Bovespa avançava nesta segunda-feira, marcada por vencimento de opções sobre ações, enquanto investidores seguem atentos a desdobramentos da crise política e aguardam o balanços Petrobras após o fechamento.

Às 10:49, o Ibovespa subia 0,83%, a 51.234,07 pontos. O volume financeiro somava 1,4 bilhão de reais.

No front político, a indefinição sobre a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Casa Civil e eventuais desembarques de partidos da base aliada dividem o foco com o andamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados.

Na visão da equipe da Guide Investimentos, os mercados locais devem continuar a precificar uma possível inflexão na política e na economia, o que favorece a bolsa.

Os desdobramentos mais recentes na cena política foram citados por estrategistas do HSBC em relatório no qual elevaram o Brasil para "overweight" em seu portfólio de ações para América Latina.

Destaques

TIM Participações subia cerca de 8%, após pedido de demissão do presidente-executivo da sua controladora Telecom Italia, Marco Patuano, movimento visto como sinal da crescente influência de sua principal acionista, Vivendi.

Investidores avaliam que a mudança de administração e evidência de maior influência da francesa podem abrir caminho para uma reorganização radical do endividado grupo italiano o que pode ter repercussões para a TIM.

Petrobras tinhas as ações preferenciais em alta 1,5% e as ações ordinárias avançando 1,6%, com alta nos preços do petróleo e em sessão antes da divulgação do balanço trimestral, após o encerramento dos negócios.

Também no radar está reportagem do jornal Valor Econômico de que a companhia apura denúncias de que políticas adotadas pela sua área de Recursos Humanos podem trazer perdas da ordem de até 40 bilhões de reais

Vale mostrava os papéis preferenciais de classe A com ganho de 2,2% e as ações ordinárias subindo 2,3%, em dia de nova alta dos preços do minério de ferro na China

Banco do Brasil subia 0,9%, conforme segue suscetível ao ambiente político, com papéis do setor como um todo no azul e com Itaú Unibanco com oscilação positiva de 0,03% e Bradesco avançando 0,5%.

CPFL Energia subia 1%, após divulgar resultado trimestral, com queda de 23% no lucro frente aos últimos quatro meses de 2015. O Ebitda da elétrica caiu 25,1%.

Bradespar avançava 3%, apesar do salto no prejuízo líquido para 1,98 bilhão de reais no quarto trimestre de 2015, ante o resultado negativo de 343 milhões de reais no mesmo período do ano anterior.

Matéria atualizada às 11h40

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