Bovespa: o Ibovespa cedia 0,51%, aos 54.135,49 pontos, na esteira do cenário internacional (BM&FBovespa/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 11h41.
São Paulo - O fraco desempenho da produção industrial em abril nos Estados Unidos azedou um pouco mais o humor das bolsas de Nova York nesta manhã. Com isso o dólar também perdeu força ante o real, euro e outras moedas ligadas a commodities.
Além disso, os números também ruins do balanço do Walmart, a maior rede varejista do mundo, também não deixam um bom retrato sobre a economia americana, pressionando especialmente o Dow Jones, do qual as ações da empresa fazem parte, com peso de cerca de 3% no índice.
Às 10h32, após a abertura, o Dow Jones caía 0,30%, o Nasdaq perdia 0,12% e o S&P 500 tinha baixa de 0,28%. As ações do Walmart cediam 2,70%.
Na Europa, as bolsas mantinham o pessimismo - com Londres em -0,40%, Paris -0,76% e Frankfurt -0,65% - trazido pelo PIB da zona do euro, que cresceu 0,2% no primeiro trimestre deste ano ante o trimestre imediatamente anterior, abaixo da previsão de alta de 0,4%.
O dólar à vista no balcão tinha alta de 0,14%, a R$ 2,2120.
Nos EUA, a produção industrial caiu 0,6% em abril, pior que a expectativa de queda de 0,1%. O Walmart teve lucro líquido de US$ 3,59 bilhões no primeiro trimestre deste ano, abaixo do ganho de US$ 3,78 bilhões registrado em igual período de 2013.
Na mesma comparação, o lucro por ação da rede varejista norte-americana recuou a US$ 1,11, de US$ 1,14.
A receita subiu 0,8%, a US$ 114,2 bilhões. Tanto o lucro quanto a receita vieram abaixo das expectativas, de ganho por ação de US$ 1,15 e vendas de US$ 116,4 bilhões.
Também no vermelho, o Ibovespa cedia 0,51%, aos 54.135,49 pontos, na esteira do cenário internacional. As ações da Petrobras perdiam 0,93% (PN) e 0,69% (ON). Os papéis da Vale estavam em -0,18% (PNA) e -0,29% (ON).
As ações da Cemig despencavam mais de 3%, após a interrupção, na quarta-feira, 14, do julgamento pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) do mérito do mandado de segurança impetrado pela empresa para garantir que o Ministério de Minas e Energia (MME) analisasse o pedido de prorrogação da concessão da hidrelétrica de Jaguara.
Segundo apurou o Broadcast, serviço de informações em tempo real da Agência Estado, a Bolsa deve ser influenciada também pela disputa entre comprados e vendidos no vencimento de opções sobre ações, na próxima segunda-feira, 19.