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Ibovespa recua em ajuste com noticiário corporativo menos movimentado

O Ibovespa fechou em queda de 0,47 por cento, a 81.050,76 pontos, após subir 2,26 por cento na sexta-feira, 4

Ibovespa: giro financeiro nesta sessão somou 7,49 bilhões de reais (Germano Lüders/Exame)

Ibovespa: giro financeiro nesta sessão somou 7,49 bilhões de reais (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 6 de agosto de 2018 às 17h04.

Última atualização em 6 de agosto de 2018 às 18h20.

São Paulo - O principal índice acionário da bolsa paulista fechou em baixa nesta segunda-feira, em movimento de ajuste após subir mais de 2 por cento na sexta-feira, em um dia marcado por um noticiário corporativo mais tranquilo e com investidores ainda atentos aos desdobramentos do cenário eleitoral.

O Ibovespa fechou em queda de 0,47 por cento, a 81.050,76 pontos, após subir 2,26 por cento na sexta-feira, guiado principalmente pala alta de Petrobras e expectativas relacionadas à cena política.

O giro financeiro nesta sessão somou 7,49 bilhões de reais, abaixo da média diária para o ano até sexta-feira, de 11,5 bilhões de reais.

Localmente, as atenções seguem voltadas ao cenário político. No fim de semana, PSDB, PT, PDT, MDB, Rede e Podemos estiveram entre os partidos que anunciaram os seus participantes da corrida eleitoral, sendo que o PT manteve alguma incerteza, pois anunciou como candidato o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Agora essa corrida eleitoral está realmente começando. Em breve teremos os debates e aí poderemos ter mais clareza sobre os candidatos e quais dariam continuidade à agenda de reformas", disse o gerente de renda variável da H.Commcor Ari Santos.

Nos próximos dias, o foco deve se voltar ao noticiário corporativo, com divulgação de uma série de resultados ao longo da semana. Além disso, o exterior também segue no radar, com investidores de olho em novidades em torno da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Destaques

- BB SEGURIDADE ON caiu 1,57 por cento, após a companhia que reúne as participações do Banco do Brasil em seguros e previdência divulgar queda no lucro líquido ajustado do segundo trimestre para 909,966 milhões de reais e cortar as previsões para o lucro no ano, enquanto divulgou distribuição de dividendos de 80 por cento de seu resultado.

- ITAÚ UNIBANCO PN caiu 0,73 por cento, ajudando a tirar força o índice devido ao peso em sua composição. BRADESCO PN, também de grande relevância na composição do Ibovespa, cedeu 0,69 por cento.

- CIELO ON perdeu 4,02 por cento, fechando em baixa em 10 dos últimos 11 pregões, período em que acumulou queda superior a 19 por cento.

- RD recuou 1,09 por cento. Analistas do Itaú BBA revisaram para baixo estimativas para a rede de farmácias em 2018 e 2019, incluindo preço-alvo, que passou para 78 reais ao final de 2019 contra 85 reais ao término de 2018.

- MAGAZINE LUIZA ON subiu 0,76 por cento antes da divulgação de seu resultado referente ao segundo trimestre, esperado para esta segunda-feira.

- PETROBRAS ON subiu 0,34 por cento, perdendo fôlego perto do fim do pregão após subir 1,81 por cento na máxima da sessão, enquanto PETROBRAS PN recuou 0,33 por cento, em sessão positiva para os preços do petróleo no mercado internacional.

- VALE ON reverteu os ganhos vistos mais cedo e fechou em baixa de 0,29 por cento, em sessão de alta para os contratos futuros do minério de ferro na China, mas com a manutenção das incertezas sobre a disputa comercial EUA-China.

- SMILES ON fechou em alta de 1,8 por cento. A equipe do BTG Pactual reiterou a recomendação de compra para as ações da empresa, destacando, entre outros pontos, as margens saudáveis da companhia.

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