B3: Ibovespa recuava nesta terça-feira (Nacho Doce/Reuters)
Reuters
Publicado em 17 de setembro de 2019 às 10h40.
Última atualização em 17 de setembro de 2019 às 11h30.
São Paulo — O Ibovespa recuava nesta terça-feira, com ações da Petrobras entre as principais pressões de baixas, na esteira da queda do petróleo no exterior e decisão da companhia sobre preço, enquanto agentes financeiros aguardam decisões de política monetária nos Estados Unidos e Brasil na quarta-feira.
Às 11:00, o Ibovespa caía 0,14%, a 103.534,84 pontos. O volume financeiro somava 2,262 bilhões de reais.
A equipe da corretora Mirae Asset destacou que o mercado financeiro global começou a terça-feira em ritmo de cautela, ainda avaliando os efeitos dos ataques na Arábia Saudita e na expectativa do desfecho da reunião do banco central dos Estados Unidos, que começa nesta terça-feira e termina na quarta-feira.
O Fed centraliza os holofotes em uma semana marcada por várias decisões de política monetária no mundo, e a expectativa é de que anuncie novo corte na taxa básica de juros norte-americana. Após o fechamento na quarta, será a vez de o BC brasileiro também divulgar um esperado corte na Selic.
O analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, também chama a atenção para a visita do vice-ministro das Finanças da China, Liao Min, a Washington nesta semana, que deve preparar o terreno para o encontro, em outubro, entre as duas maiores economias do mundo para nova rodada de negociações.
- PETROBRAS PN cedia 2,39%, após fortes ganhos na véspera, conforme o petróleo também recuava no exterior após disparar na segunda-feira com ataques a instalações petrolíferas na Arábia Saudita. A companhia disse que não planeja aumentar de imediato os preços dos combustíveis em resposta aos ataques, indicando que a estatal pode afrouxar temporariamente as regras de preços de mercado.
- MAGAZINE LUIZA subia 0,75%. No ano, a ação contabiliza uma valorização de cerca de 50%. No setor, VIA VAREJO tinha alta de 0,72%, e B2W ganhava 0,28%.
- AZUL PN e GOL PN subiam 3,64% e 5,12%, respectivamente, recuperando-se de fortes perdas na véspera diante do salto nas cotações do petróleo.
- MRV valorizava-se 3,79%, tendo de pano de fundo a interrupção do processo para investir na norte-americana AHS, alegando que primeiro vai ouvir os acionistas a respeito da controversa proposta anunciada no início do mês.
- VALE subia 0,21%, apesar do declínio dos preços do minério de ferro na China. GERDAU PN caía 1,04%.
- BRADESCO PN tinha acréscimo de 0,24%, enquanto ITAÚ UNIBANCO PN caía 0,37%. BANCO DO BRASIL ON subia 0,51%, e SANTANDER BRASIL cedia 0,18%.