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Ibovespa opera em queda; OGX pesa

Índice exibia trajetória oposta à das bolsas norte-americanas, que avançavam após divulgação de dados do mercado de trabalho e da última leitura do PIB dos EUA


	Fachada da Bovespa: às 11h47, o Ibovespa recuava 0,55 por cento, a 53.965 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,27 bilhão de reais
 (Bloomberg News/Paulo Fidman)

Fachada da Bovespa: às 11h47, o Ibovespa recuava 0,55 por cento, a 53.965 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,27 bilhão de reais (Bloomberg News/Paulo Fidman)

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Da Redação

Publicado em 26 de setembro de 2013 às 12h20.

São Paulo - O principal índice acionário da Bovespa operava em queda no fim da manhã desta quinta-feira, oscilando entre a estabilidade e leve queda, pressionado pelos papéis da petroleira OGX.

Às 11h47, o Ibovespa recuava 0,55 por cento, a 53.965 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,27 bilhão de reais.

O índice exibia trajetória oposta à das bolsas norte-americanas, que avançavam após a divulgação de dados do mercado de trabalho e da última leitura do Produto Interno Bruto dos Estados Unidos no segundo trimestre, cujo crescimento ficou inalterado em 2,5 por cento. "O mercado aqui está de lado, o que está tendo um efeito no índice como um todo é a queda da OGX, que tem um peso grande", afirmou o estrategista Alexandre Ghirghi, da Método Investimentos. Com queda de 10,81 por cento, os papéis da OGX eram a maior pressão de baixa sobre o Ibovespa.

Nesta quinta-feira, reportagem do jornal Valor Econômico afirmou que a OGX não deve fazer o pagamento de remuneração aos detentores de bônus da companhia no valor de 45 milhões de dólares previsto para 1º de outubro. "A falta de pagamento do cupom gera especulação de possível falência direta", afirmou o operador de renda variável Luiz Roberto Monteiro, da Renascença Corretora. As ações preferenciais da Petrobras e os papéis da BM&FBovespa também pesavam sobre o Ibovespa.

No cenário externo, continuavam as preocupações com uma possível paralisação do governo dos EUA no final do mês, quando o ano fiscal se encerra, e com as discussões sobre a elevação do limite da dívida norte-americana para que o país evite um default. A indefinição sobre o tema trazia uma dose de volatilidade às bolsas globais.

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