Bovespa: às 11h55, o Ibovespa caía 0,13 por cento, a 52.571 pontos (Dado Galdieri/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2014 às 12h27.
São Paulo - A Bovespa anulou alta exibida no início dos negócios e passou a recuar nesta quinta-feira, pressionada por bancos e blue chips e com investidores avaliando a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e a decisão de política monetária do Banco Central brasileiro.
Às 11h55, o Ibovespa caía 0,13 por cento, a 52.571 pontos. O giro financeiro do pregão era de 1,4 bilhão de reais.
A economia dos Estados Unidos contraiu no primeiro trimestre pela primeira vez em três anos devido ao inverno rigoroso, mas há sinais de que a atividade se recuperou desde então. As bolsas norte-americanas operavam em leve alta após a divulgação do dado.
No Brasil, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu manter, "neste momento", a taxa básica de juros em 11 por cento ao ano, o que já era antecipado pelo mercado.
Na avaliação do analista-chefe da Magliano Corretora, Henrique Kleine, tanto o PIB norte-americano quanto a decisão do Copom não surpreenderam investidores, o que fazia o Ibovespa exibir comportamento lateral.
"A bolsa não tem definido tendência, pois o estrangeiro está comprado e investidores institucionais e pessoas físicas estão vendidos, então fica essa indefinição", disse Kleine, acrescentando que vê o Ibovespa lateralizado até as eleições de outubro. As ações de Itaú Unibanco, Bradesco, Petrobras e Vale exerciam as maiores pressões de queda sobre o índice pela manhã, enquanto Sabesp e Santander Brasil apareciam entre as baixas mais expressivas.
A companhia de saneamento básico anunciou na noite de quarta-feira que ampliou programa de incentivo à redução de consumo de água para municípios fora da região metropolitana de São Paulo.
Na ponta positiva, despontava a ação da Gol. A companhia aérea anunciou um aumento de capital que permitirá o investimento da Air France-KLM na empresa brasileira, enquanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que a demanda por voos domésticos no Brasil cresceu 8,1 por cento em abril sobre o mesmo mês de 2013.