(Patricia Monteiro/Bloomberg)
Redator
Publicado em 17 de setembro de 2025 às 10h36.
Última atualização em 17 de setembro de 2025 às 17h23.
Em dia de Super Quarta, o Ibovespa fechou em alta de 1,06%, aos 145.593 pontos. Logo após o corte de juros nos Estados Unidos, o índice bateu a máxima histórica intraday ao superar os 146 mil pontos. Já o dólar, que abriu perto da estabilidade, passou fechou em leve alta, em R$ 5,30, após ter chegando a R$ 5,27 na mínima.
Ontem, já na expectativa pela decisão dos juros, o índice de referência da bolsa brasileira fechou em alta de 0,36%, no patamar histórico de 144.061 pontos.
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones tinha alta de 0,57%, mas o Nasdaq tinha queda de 0,33% e o S&P 500, 0,10%.
A decisão sobre um corte de 0,25 ponto percentual foi anunciada hoje pelos membros do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Trata-se do primeiro corte em nove meses, que já era amplamente esperado pelo mercado.
Além da decisão, o Fed divulgou as projeções para mais cortes nos juros. Nove dirigentes da autoridade monetária projetam que os juros estejam na faixa entre 3,5% e 3,75% no fim do ano. Como a taxa agora está entre 4% e 4,25%, a projeção presume uma redução de mais 0,50 ponto percentual, que pode ser diluída em dois cortes nas duas próximas reuniões que o Fed vai realizar este ano.
No Brasil, a expectativa é que o Banco Central mantenha a Selic em 15% no anúncio após o fechamento do mercado. O mercado aguarda a sinalização da autoridade monetária com relação a possível corte dos juros no próximo ano. Não se tem definido ainda até quando o BC manterá os juros elevados para ancorar as expectativas.
O Índice Geral de Preços −10 (IGP-10) subiu 0,21% em setembro, pressionado pela elevação dos preços das commodities, afirma a FGV Ibre, responsável pelo dado que calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.
O IGP-10 teve alta de 0,16% em agosto. Com isso, o índice acumula queda de 1,06% em 2025 e alta de 2,88% nos últimos 12 meses.
No Japão, o índice Nikkei 225 recuou 0,3% e o Topix caiu 0,71%. Na Coreia do Sul, o Kospi teve queda de 1,05% e o Kosdaq sofreu baixa de 0,74%.
Já o Hang Seng, de Hong Kong, avançou 1,78%, com influência das empresas de tecnologia. O CSI 300, que reúne as principais ações de Xangai e Shenzhen da China, subiu 0,61%.
Na Índia, o Nifty 50 avançou 0,36% e o Sensex registrou alta de 0,38%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 fechou em baixa de 0,67%.
Na Europa, as principais bolsas fecharam sem direção definida. O índice francês CAC 40 recuou 0,40%, o europeu Stoxx 600 teve leve queda de 0,05%, enquanto o alemão DAX teve alta de 0,13% e o britânico FTSE 100 subiu 0,14%.