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Ibovespa fecha em alta aos 146 mil pontos e sobe 2% na semana

O dólar fechou próximo à estabilidade, com alta de 0,12%, cotado a R$ 5,392

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 24 de outubro de 2025 às 17h40.

Última atualização em 24 de outubro de 2025 às 17h42.

O Ibovespa fechou em alta nesta sexta-feira, 24, de 0,31%, aos 146.172 pontos. Na semana, o índice acumulou ganho de 1,93%.

O dólar fechou próximo à estabilidade, com alta de 0,12%, cotado a R$ 5,392. No acumulado da semana, desempenho é negativo em 0,24%.

IPCA-15

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), indicador que é a prévia da inflação oficial do Brasil, fechou em outubro em 0,18%, e ficou 0,30 ponto percentual abaixo em relação a setembro, quando o índice registrou aumento de 0,48%.

O acumulado do ano fechou o mês em 3,94%, enquanto o indicador nos últimos 12 meses caiu para 4,94%. Em outubro de 2024, o IPCA-15 havia registrado um aumento de 0,54%.

O dado veio levemente abaixo da expectativa do mercado financeiro, que esperava um aumento de 0,25%.

Inflação nos EUA

O Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,3% em setembro, na comparação anual, segundo dados do Departamento de Estatísticas do Trabalho (BLS, na sigla em inglês) divulgados nesta sexta-feira, 24. O aumento segue a alta de 0,4% registrada em agosto.

Ao longo dos últimos 12 meses, o índice geral de preços subiu 3%, sem ajuste sazonal.

O resultado veio levemente abaixo da expectativa de economistas consultados pela agência Reuters, que projetavam aumento de 0,4% no mês. No acumulado de 12 meses até setembro, a projeção era de alta acumulada de 3,1%.

Isso indica que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) deve seguir na estratégia de corte de juros na reunião da próxima semana.

Balanço da Usiminas

A Usiminas (USIM5) registrou prejuízo líquido de R$ 3,5 bilhões no terceiro trimestre de 2025, revertendo o lucro de R$ 185 milhões obtidos no mesmo período do ano passado. A linha final do balanço foi afetada por uma revisão de valor contábil de ativos (impairment) no valor de R$ 2,2 bilhões. 

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado, por sua vez, cresceu 2% na mesma base de comparação, para R$ 436 milhões. A margem Ebitda ajustada avançou 0,3 ponto percentual para 7%.

No radar hoje

No campo político, às 9h, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou de encontro promovido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP). Às 16h, será a vez do secretário do Tesouro, Rogério Ceron, participar do mesmo evento.

Às 10h45, foi conhecido o PMI composto preliminar de outubro, medido pelo S&P Global, que subiu a 54,8, de 53,9. O PMI Industrial foi a 52,2, de 52 (consenso 52); enquanto o PMI de Serviços foi a 55,2, de 54,2 (consenso 53,5).

Na sequência, às 11h, a Universidade de Michigan divulgou a leitura final do Índice de Sentimento do Consumidor de outubro, que caiu a 53,6, de 55,1 (consenso de 55). As expectativas de inflação de 1 ano caiu a 4,6%, de 4,7% (consenso 4,6%); de cinco anos sobe a 3,9%, de 3,7% (consenso 3,7).

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira, 24, em Jacarta, na Indonésia, que espera fechar um acordo comercial com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre as tarifas impostas ao Brasil.

Segundo Lula, no entanto, isso não deve ocorrer no primeiro encontro entre os dois líderes, previsto para domingo, 26. A agenda oficial de Trump na Ásia, no entanto, não mostra uma reunião marcada com o brasileiro.

Mercados internacionais

As bolsas da Ásia fecharam em alta nesta sexta-feira, 24, impulsionadas pelo otimismo com as negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China. O sul-coreano Kospi subiu 2,50%, enquanto o Kosdaq avançou 1,27%.

No Japão, o Nikkei 225 teve alta de 1,39% e o Topix ganhou 0,48%. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,74% e o chinês CSI 300, que reúne as principais ações de Xangai e Shenzhen, avançou 1,18%.

Na Europa, os principais índices fecharam em alta. O europeu Stoxx 600 subiu 0,17% e o britânico FTSE 100 teve alta de 0,64%. Ambos os índices renovaram recordes. Já o alemão DAX avançou 0,09% e o francês CAC 40 fechou estável.

O movimento acompanhou a divulgação de novos dados de atividade econômica. No Reino Unido, as vendas no varejo de setembro superaram as expectativas e os números de agosto foram revisados para cima. Já os Índices de Gerentes de Compras (PMIs) da Europa mostraram desempenho mistos: queda na atividade do setor privado francês em outubro, mas expansão na Alemanha e na zona do euro como um todo.

Nos Estados Unidos, os índices fecharam em alta. O Dow Jones subiu 1,01%, o S&P 500 avançou 0,79% e o Nasdaq 100 ganhou 1,15%.

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