Ibovespa: índice fechou na terça-feira, 21, em queda de 0,29%, aos 144.085 pontos (Germano Lüders/Exame)
Redação Exame
Publicado em 24 de setembro de 2025 às 17h31.
Última atualização em 24 de setembro de 2025 às 17h46.
O Ibovespa fechou com uma alta insignificante, de 0,05%. Mas foi o suficiente para o benchmark do mercado de ações brasileiro renovar seu recorde de fechamento, aos 146.492 pontos. Assim, o índice conseguiu, na última hora, descolar das bolsas em Nova York, que fecharam em baixa.
Os índices realizaram lucro após uma sequência de recordes, num dia em que falas do chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, trouxeram dúvidas sobre as próximas reuniões de política monetária. O BC americano vai mesmo continuar reduzindo juros?
Os dados de venda de moradias vieram acima do esperado e reforçaram essa dúvida, fazendo inclusive com que o Goldman Sachs revisasse para cima a sua projeção para o PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre, apostando agora em uma alta de 2,3%.
As vendas do varejo de agosto também cresceram mais que o previsto, ainda que o mercado de trabalho esteja mais fraco, pontuou o banco.
O dólar ganhou fôlego nos negócios desta quarta-feira, 24, e fechou próximo das máximas do dia. A moeda americana encerrou a sessão com ganhos de 0,9%, a R$ 5,3268.
Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 caiu 0,28%, o Nasdaq 100 recuou 0,33% e o Dow Jones caiu 0,37%.
Na Ásia e no Pacífico, as bolsas fecharam sem direção única. O Nikkei 225, de Tóquio, subiu 0,34%, apoiado pelo desempenho do setor industrial. O Kospi, de Seul, recuou 0,40%. O S&P/ASX 200, de Sydney, caiu 0,92% após a inflação de agosto vir acima do esperado.
Na China, o CSI 300, de Xangai e Shenzhen, avançou 1,02%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, disparou 1,37%, puxado pela valorização de quase 10% da Alibaba.
Na Europa, as bolsas fecharam mistas. O índice europeu Stoxx 600 fechou em baixa de 0,13%, o francês CAC 40 recuou 0,48%, o alemão DAX avançou 0,30% e o britânico FTSE 100 fechou com alta de 0,31%.