Ibovespa: na quarta-feira, 22, o índice fechou em alta de 0,55%, aos 144.872 pontos (B3/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 23 de outubro de 2025 às 13h00.
Última atualização em 23 de outubro de 2025 às 13h03.
O Ibovespa opera, nesta quinta-feira, 23, em alta. Por volta das 13h, o índice operava com ganhos de 0,43%, aos 145.489 pontos.
O dólar registrava baixa de 0,22%, cotado a R$ 5,384, no mesmo horário.
Na véspera, o índice fechou em alta de 0,55%, aos 144.872 pontos, sustentado, sobretudo, pelas ações da Vale (VALE3), que subiu 1,78%. A mineradora reportou produção trimestral recorde desde 2018, indicando que seu balanço, divulgado no próximo dia 30, deve vir positivo.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, durante sua viagem em Jacarta, na Indonésia, disse que pretende disputar um quarto mandato nas eleições de 2026.
Já o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, também em Jacarta, durante o Fórum Econômico Indonésia Brasil, promovido pela ApexBrasil, disse que a expectativa de inflação ainda está fora da meta, mas em processo de desaceleração.
No Brasil, a agenda doméstica começou logo cedo, às 8h, com a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de outubro pela Fundação Getulio Vargas.
O indicador registrou alta de 0,19%, acumulando 3,66% em 12 meses. Três das oito classes de despesa componentes do índice tiveram desaceleração. A maior contribuição veio do grupo habitação, cuja taxa de variação passou de 1,04% na segunda quadrissemana para -0,03% na terceira.
Às 10h30, a Receita Federal do Brasil apresentou os números de arrecadação de setembro, um dado importante para o acompanhamento do quadro fiscal.
A arrecadação federal somou R$ 216,7 bilhões em setembro, registrando uma alta real de 1,43% em relação ao mesmo mês de 2024 — o melhor desempenho para setembro na série histórica. Sem considerar a inflação, o crescimento foi de 6,67%.
Segundo a Receita Federal, apenas as receitas administradas pelo órgão totalizaram R$ 210,7 bilhões no mês, avanço real de 1,88%. No acumulado do ano, a arrecadação chegou a R$ 2,105 trilhões, aumento real de 3,49%, sendo R$ 2,016 trilhões referentes às receitas administradas, com alta de 4,1%.
No exterior, às 11h, saiu o Índice Preliminar de Confiança do Consumidor de outubro da Comissão Europeia, que subiu para -14,2 no mês, o maior nível em oito meses, de -14,9 em setembro e ante o consenso -15.
Também foram publicadas as vendas de moradias usadas de setembro dos Estados Unidos, que aumentaram 1,5% em relação ao mês anterior, atingindo uma taxa anualizada de 4,06 milhões, maior nível em sete meses, acima dos 4,0 milhões de agosto e abaixo das expectativas de 4,1 milhões.
No fim do dia, às 21h30, o PMI composto preliminar de outubro do Japão — medido pela S&P Global e pelo Jibun Bank — fecha a agenda de indicadores.
A temporada de resultados continua movimentada em Nova York. Após o fechamento, será a vez da Intel e da Ford divulgarem seus balanços trimestrais.
As bolsas asiáticas fecharam mistas nesta quinta-feira, 23, com investidores reagindo à decisão do banco central da Coreia do Sul de manter a taxa básica em 2,5%, em linha com as expectativas, e à escalada das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. O Kospi caiu 0,98% e o Kosdaq recuou 0,81%.
No Japão, o Nikkei 225 perdeu 1,3% e o Topix 0,39%. Na Austrália, o ASX 200 ficou estável. Já o Hang Seng de Hong Kong subiu 0,72% e o CSI 300 da China continental avançou 0,3%.
Na Europa, as principais bolsas fecharam em alta, com o Stoxx 600 avançando 0,44%. O britânico FTSE 100 subiu 0,60% e o francês CAC 40 ganhou 0,23%, enquanto o alemão DAX registrou alta de 0,20%.
Nos EUA, os índices também operam em alta. O Dow Jones sobe 0,07%, enquanto o S&P 500 ganha 0,41% e o Nasdaq 100 registra alta de 0,76%.