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Ibovespa fecha em alta e bate máxima histórica; dólar cai 0,25%

O índice oscilou entre 138,586,77 e 140.203,04 pontos nesta segunda e termina o dia com alta de 0,32%

 (Germano Lüders/Exame)

(Germano Lüders/Exame)

Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 19 de maio de 2025 às 10h29.

Última atualização em 19 de maio de 2025 às 17h26.

Após bater recordes em termos nominais na semana passada, o Ibovespa, renovou recorde de fechamento aos 139.636 pontos, com alta de 0,32% nesta segunda-feira, 19. O índice oscilou entre 138,586,77 e 140.203,04 pontos.

Já o dólar caiu 0,25%, cotado a R$ 5,655. As perdas da moeda americana se ampliaram no exterior, com os investidores reagindo ao rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência Moody’s. Enquanto isso, discussões comerciais continuam no radar.

Mais cedo, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, falou em evento do Goldman Sachs. Ele defendeu juros altos por mais tempo diante do cenário de incerteza e afirmou que o Banco Central deve ter flexibilidade e não se ater a um dado específico. Na avaliação do mercado, a fala leva a crer que as taxas ficarão onde estão na reunião de junho.

Na sexta-feira, 16, o índice fechou em queda de 0,11%, aos 139.187 pontos. Na semana, acumulou alta de 1,96%.

Ibovespa hoje

  • IBOV: +0,32%, a 139.636 pontos
  • Dólar hoje: R$ 5,655, queda de 0,25%

No radar hoje

Esta segunda-feira começou com os mercados globais digerindo a decisão da agência Moody’s de cortar a nota máxima de crédito dos Estados Unidos.

Os investidores também repercutiram a notícia de que a produção industrial da China em abril desacelerou na comparação com março, mas surpreendeu positivamente ao ficar acima das expectativas, mesmo com o ambiente de tensões comerciais.

No Brasil, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB, mostrou alta de 0,8% em março frente a fevereiro, superando as expectativas do mercado.

Ainda no cenário doméstico, o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira indica uma nova redução da projeção do IPCA para 2025, que caiu de 5,51% para 5,50%, mantendo-se acima do teto da meta. Por outro lado, a estimativa para o crescimento do PIB foi revista para cima, de 2% para 2,02%, enquanto a expectativa para o câmbio recuou de R$ 5,85 para R$ 5,82.

Mercados internacionais

As bolsas dos Estados Unidos fecharam em alta, apesar do rebaixamento da classificação dos EUA pela Moody's e de um projeto de lei tributária que pioraria o cenário fiscal do país. O índice Dow Jones subiu 0,33%, o S&P 500 ganhou 0,09% e o Nasdaq 100 avançou 0,02%.

Na Ásia, os principais índices encerraram o pregão em baixa, diante de sinais mistos vindos da China. A produção industrial cresceu 6,1% em abril ante o ano anterior, superando as expectativas do mercado. Já as vendas no varejo avançaram 5,1%, abaixo da projeção de 5,5%, indicando que o consumo interno continua frágil.

O índice chinês CSI 300 recuou 0,48%, enquanto o Hang Seng, de Hong Kong, caiu 0,05%. No Japão, o Nikkei 225 teve queda de 0,68%, e o sul-coreano Kospi recuou 0,89%. O S&P/ASX 200, da Austrália, caiu 0,58%. Na Europa, as bolsas fecharam mistas.

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