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Ibovespa fecha acima dos 144 mil pontos pela primeira vez, e acumula alta de 20% no ano

Já o dólar fechou abaixo dos R$ 5,30 às vésperas de decisão de juros no Brasil e EUA

Mercado tem expectativa  do que dirá o Banco Central sobre o futuro dos juros no país (Eduardo Frazão/Exame)

Mercado tem expectativa do que dirá o Banco Central sobre o futuro dos juros no país (Eduardo Frazão/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 16 de setembro de 2025 às 10h50.

Última atualização em 16 de setembro de 2025 às 17h36.

Às vésperas das decisões sobre juros nos Estados Unidos e aqui no Brasil, o Ibovespa renovou recordes de fechamento e de máxima intraday. O índice fechou a sessão desta terça-feira, 16, em alta de 0,36%, aos 144.061, após ter alcançado 144.584 na máxima do dia. No ano, o índice já acumula alta de 19,85%. Em menos de nove meses, o índice acumula valorização próxima à alcançada no ano cheio de 2023, quando subiu 22,3%. E apaga a queda de 10,36% acumulada em 2024.

Já o dólar luta para se manter no patamar de R$ 5,30, após fechar mais uma sessão em queda. 

O mercado espera que o Federal Reserve retome cortes de juros nos Estados Unidos, decisão que tem tudo para ser anunciada amanhã.

Nos Estados Unidos, os mercados fecharam majoritariamente em queda. O S&P 500 caía 0,13%, enquanto Nasdaq subia 0,07% e o Dow Jones caía 0,27%.

No Brasil, o Copom também se reúne, mas deve manter a Selic a 15% ao ano. A grande expectativa na Super Quarta é de qual será a mensagem do Banco Central para as próximas reuniões do comitê de política monetária. Tanto a reunião do Fed como do BC iniciam nesta terça-feira.

Além disso, o governo Trump informou que na próxima semana irá anunciar novas medidas contra o Brasil por conta da condenação do ex-presidente, Jair Bolsonaro, mas não se tem clareza sobre que novas sanções seriam essas.

Enquanto isso, dados da zona do euro indicam que a produção industrial subiu 0,3% em julho em relação ao mês anterior, abaixo da expectativa do mercado de 0,4%. Na comparação anual, a alta foi de 1,8%, acima da expectativa de 1,7%. O resultado foi visto como positivo em meio às tarifas de importação adotadas pelo presidente Donald Trump.

Indicadores econômicos

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,6%, no trimestre encerrado em julho, de acordo com dados do IBGE. O índice é o menor da série histórica iniciada em 2012.

O resultado é menor em 1 ponto percentual em relação ao trimestre móvel anterior (encerrado em abril), que ficou em 6,6%.

Mercados internacionais

Na Ásia, a expectativa é com relação aos novos capítulos da relação comercial entre os EUA e China. As bolsas do Japão voltaram a funcionar depois do feriado e o índice Nikkei 225 – que chegou a superar os 45 mil pontos, recorde histórico, mas depois recuou - fechou em alta de 0,3%, enquanto o Topix avançou 0,25%. Na Coreia do Sul, o Kospi subiu forte e foi a 1,24% e o Kosdaq recuou 0,1%.

O Hang Seng, de Hong Kong, registrou queda de 0,12%. O CSI 300, que reúne as principais ações de Xangai e Shenzhen da China, caiu 0,21%.

Na Índia, o Nifty 50 subiu 0,68% e o Sensex avançou 0,73%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 teve alta de 0,28%.

Na Europa, as principais bolsas fecharam em queda. O índice europeu Stoxx 600, que reúne ações de empresas de 17 países europeus, fechou em baixa de 1,14%.

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