Painel de cotações da B3 (Germano Lüders/Exame)
Guilherme Guilherme
Publicado em 16 de agosto de 2022 às 10h34.
Última atualização em 16 de agosto de 2022 às 17h22.
Em um dia de agenda esvaziada, o Ibovespa encerrou a sessão desta terça-feira, 16, com leves ganhos. O índice se firmou no campo positivo na última hora de pregão, após operar entre perdas e ganhos durante todo o dia, acompanhando a fraqueza dos índices futuros de Wall Street, que sinalizam uma pausa no rali para ativos de risco.
Nos Estados Unidos, o foco ficou com a produção industrial, que cresceu acima do esperado para julho, com expansão de 0,6% ante consenso de 0,3% frente ao mês anterior.
Os dados, porém, tiveram efeito limitado nas bolsas de Nova York. A maior cautela do mercado americano ocorre antes da ata da próxima reunião do Federal Reserve (Fed), que será divulgada nesta quarta-feira, 17.
Com o apetite a risco patinando, opções mais seguras de investimento, como o dólar, ganharam força. A moeda americana operou em alta superior a 1% contra o real na máxima do dia, e encerrou a sessão negociada a R$ 5,141
No Brasil, as altas foram lideradas por empresas exportadoras de proteína animal – impulsionadas pela alta do dólar. BRF foi a maior alta do dia nesta terça-feira.
Foram, no entanto, as ações de commodities que dão sustentação ao índice. Vale e Petrobras, maiores papéis da carteira teórica do Ibovespa, encerraram o dia em alta, na contramão do desempenho do minério de ferro e do petróleo no exterior.
A ponta negativa foi liderada por Yduqs e Méliuz, que apresentaram na véspera seus números do segundo trimestre. A Yduqs teve prejuízo de R$ 64 milhões no segundo trimestre, enquanto a Méliuz registrou baixa de R$ 28,1 milhões no mesmo período.