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Ibovespa vira para alta de olho em Livro Bege e balanços dos bancões

O dólar opera em queda; às 10h50, a moeda americana caía 0,32%, cotado a R$ 5,451

Ibovespa: na terça-feira, índice fechou em leve baixa de 0,07%, aos 141.682 pontos (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

Ibovespa: na terça-feira, índice fechou em leve baixa de 0,07%, aos 141.682 pontos (Cris Faga/NurPhoto/Getty Images)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 15 de outubro de 2025 às 10h50.

Última atualização em 15 de outubro de 2025 às 10h53.

O Ibovespa opera, nesta quarta-feira, 15, em alta. Às 10h50, o principal índice da B3 operava com ganhos de 0,12%, aos 141.848 pontos. No mesmo horário, o dólar caía 0,32%, cotado a R$ 5,451.

Na terça-feira, o índice fechou praticamente estável, com leve baixa de 0,07%, aos 141.682 pontos. A queda de 0,70% de Petrobras (PETR4) colaborou para a desvalorização do principal índice acionário.

Os mercados globais repercutem os resultados do Bank of America e do Morgan Stanley, que publicaram seus balanços nesta manhã. Após o fechamento, será a vez da United Airlines apresentar seus resultados.

Na agenda econômica, o destaque nos Estados Unidos é a divulgação do Livro Bege do Federal Reserve, às 15h, documento que servirá de parâmetro para as decisões do comitê de política monetária (Fomc) no dia 29. Na véspera, o presidente do Fed, Jerome Powell, disse que o "crescimento da atividade pode estar mais firme do que o esperado" e que os riscos de queda para o emprego parecem ter aumentado.

Vendas do varejo

O volume de vendas do comércio varejista brasileiro avançou 0,2% em agosto, na comparação com julho, na série com ajuste sazonal, segundo dados divulgados nesta quarta-feira, 15, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado interrompe uma sequência de quatro quedas consecutivas.

Na comparação com agosto de 2024, as vendas do varejo cresceram 0,4%, marcando a quinta taxa positiva seguida. No acumulado de 2025, o setor registra alta de 1,6%, enquanto o avanço em 12 meses é de 2,2%.

No radar hoje

Às 14h30, o Banco Central do Brasil apresenta o fluxo cambial semanal. Ao longo do dia, representantes da autoridade monetária participam de encontros internacionais: ao meio-dia, o diretor de política monetária Nilton David fala em evento do Goldman Sachs, em Washington; e às 13h30, o presidente Gabriel Galípolo participa de reunião do Fundo Monetário Internacional (FMI).

No campo político, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne nesta quarta-feira, 15, com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), para discutir o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026. A votação do PLDO estava prevista para ocorrer nesta terça-feira, mas foi adiada a pedido de Haddad.

À noite, às 20h, ministros de finanças e presidentes de bancos centrais participam de uma reunião do G20, também nos EUA.

Mercados internacionais

Os mercados internacionais operam majoritariamente em alta nesta quarta-feira. A melhora no sentimento global ocorre após um pregão volátil em Nova York na véspera, quando o presidente americano Donald Trump disse que a China não compra soja americana e ameaçou retaliação.

Os principais índices asiáticos fecharam no azul, contrariando as quedas de Wall Street. O índice japonês Nikkei 225 avançou 1,76%, enquanto o Topix subiu 1,58%. Na Coreia do Sul, o Kospi saltou 2,68% e o Kosdaq ganhou 1,98%.

A sessão foi influenciada também por dados de inflação chinesa: o índice de preços ao consumidor caiu 0,3% em setembro na comparação anual, sinalizando fraqueza na demanda doméstica. O Hang Seng Index, de Hong Kong, avançou 1,84%, e o CSI 300, da China continental, subiu 1,48%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 teve alta de 1,03%, enquanto o Nifty 50, da Índia, avançou 0,71%.

Na Europa, as bolsas operam sem direção única. O Stoxx 600 subia 0,60% às 10h50 (horário de Brasília). O CAC 40, da França, lidera os ganhos e salta 2,20% após o governo prometer suspender a reforma da Previdência até depois da eleição de 2027. O DAX, da Alemanha, cai 0,03%, enquanto o FTSE 100, do Reino Unido, recua 0,15%.

Nos EUA, os índices se recuperam: o Dow Jones avança 0,52%, o S&P 500 sobe 0,76% e o Nasdaq 100 ganha 0,89%.

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