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Ibovespa fecha próximo a estabilidade no último pregão da semana

O dólar fechou com queda de 0,35% nesta sexta-feira, 15, cotado a R$ 5,40

Mercado brasileiro: investidores aguardam divulgação da balança comercial de agosto do Brasil às 15h (Germano Lüders/Exame)

Mercado brasileiro: investidores aguardam divulgação da balança comercial de agosto do Brasil às 15h (Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 15 de agosto de 2025 às 14h55.

Última atualização em 15 de agosto de 2025 às 17h28.

Ibovespa fechou próximo da estabilidade no último pregão da semana. O principal índice de referência da B3 fechou com leve recuo de 0,01%, aos 136.340 pontos.

Os principais índices dos Estados Unidos terminaram o dia com desempenho mistos. O Dow Jones subiu 0,08%,  S&P 500 recuou 0,29% e o Nasdaq 100 perdeu 0,40%.

Ibovespa hoje

  • IBOV: -0,01%, aos 136.340 pontos
  • Dólar: -0,35%, a R$ 5,3980

No radar hoje

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025, menor nível da série histórica iniciada em 2012, segundo dados divulgados pelo IBGE nesta manhã. A queda frente ao trimestre anterior foi registrada em 18 estados, com os menores índices em Santa Catarina (2,2%) e os maiores em Pernambuco (10,4%).

O rendimento médio real subiu para R$ 3.477, alta de 1,1% em um ano, e a informalidade ficou em 37,8%, com destaque para Maranhão (56,2%) e Santa Catarina (24,7%). Para o IBGE, os dados refletem um mercado de trabalho aquecido e resiliente, com mais oportunidades formais e informais.

No campo político, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente Geraldo Alckmin participaram da inauguração da fábrica da montadora chinesa GWM em Iracemápolis (SP). O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo se reuniu com Joesley Mendonça Batista, da J&F.

No radar americano

O destaque internacional do dia foi o encontro entre Donald Trump e Vladimir Putin no Alasca. Foi a primeira reunião presencial entre os dois desde o retorno de Trump à Casa Branca, com a guerra na Ucrânia como tema central. Na véspera, o presidente americano disse esperar um acordo de paz, mas não de cessar-fogo imediato.

Na agenda econômica, os primeiros indicadores do dia mostraram um desempenho misto. As vendas no varejo nos Estados Unidos cresceram 0,5% em julho na comparação mensal, abaixo da previsão de 0,6%, segundo o Departamento de Comércio. O dado de junho foi revisado para cima, de 0,6% para 0,9%. Na comparação anual, as vendas avançaram 3,92%, desacelerando frente aos 4,35% do mês anterior.

O índice de atividade industrial Empire State, do Federal Reserve (Fed) de Nova York, surpreendeu ao subir para 11,90 pontos em agosto, bem acima da projeção de -1,20 e do resultado anterior de 5,50. A leitura acima de zero indica melhora nas condições do setor no estado.

O Departamento de Trabalho informou que os preços de importação subiram 0,4% no mês, acima da estimativa de 0,1%, enquanto os preços de exportação avançaram 0,1%, desacelerando ante os 0,5% de junho.

O Fed divulgou a produção industrial de julho, que caiu 0,10%, na margem, de +0,4% em junho, ante expectativa de 0%. Ano a ano, subiu 1,4%, de 0,7%.

Também foi publicado o índice preliminar de sentimento do consumidor de agosto, calculado pela Universidade de Michigan. O índice de agosto caiu a 58,6, de 61,7; consenso 62.

Mercados internacionais

As bolsas asiáticas fecharam majoritariamente em alta nesta sexta-feira, com destaque para o Japão. O Nikkei 225 avançou 1,71%, renovando recorde histórico, após o PIB do segundo trimestre crescer 0,3%, acima da expectativa de 0,1%, mesmo com o impacto das tarifas impostas pelos EUA.

Na China, indicadores de julho vieram abaixo do previsto, aumentando preocupações sobre a demanda interna. O CSI 300 subiu 0,7%, enquanto o Hang Seng caiu 0,98%. O sul-coreano Kospi subiu 0,04%, enquanto o australiano S&P/ASX 200 teve alta de 0,73%.

Na Europa, o índice Stoxx 600 fechou em queda de 0,02%, assim como o DAX, da Alemanha, que fechou em queda de 0,08% e o FTSE 100, do Reino Unido, que recuou 0,44%. Na contramão, o CAC 40, da França, subiu 0,67%.

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