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Ibovespa fecha em queda repercutindo temporada de balanços dos EUA e discurso de Powell

Dólar fecha em alta de 0,14%, cotado a R$ 5,47

 (Germano Lüders/Exame)

(Germano Lüders/Exame)

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 14 de outubro de 2025 às 17h26.

Última atualização em 14 de outubro de 2025 às 17h26.

O Ibovespa fechou praticamente estável nesta terça-feira, 14, com leve queda de 0,07%, aos 141.682 pontos. A queda de 0,70% de Petrobras (PETR4) colaborou para a desvalorização do principal índice acionário da B3.

Já a moeda americana fechou em alta de 0,14%, cotada a R$ 5,47.

Nesta terça-feira, 14, os investidores acompanham a estreia da temporada de balanços do terceiro trimestre em Nova York com a publicação dos resultados dos bancos americanos. Blackrock, JPMorgan, Citigroup, Goldman Sachs e Wells Fargo divulgaram nesta manhã.

Setor de serviços

O IBGE divulgou nesta terça-feira, 14, que o setor de serviços subiu 0,1% em agosto, na comparação com julho, sétimo resultado positivo seguido.

Com isso, o volume de serviços está 18,7% acima do nível pré-pandemia. Frente a agosto de 2024, o volume avançou 2,5%. O acumulado no ano é de 2,6%.

Em 12 meses, houve alta de 3,1%, marcando uma ligeira aceleração do ritmo de crescimento frente ao acumulado até julho (3%).

Agenda do dia

No começo da tarde, o mercado acompanhou com atenção o discurso de Jerome Powell na reunião anual da National Association for Business Economics (NABE), em Washington. Nele, Powell afirmou que crescimento da atividade pode estar mais firme do que o esperado, mas, por outro lado, afirmou que os riscos de queda para o emprego parecem ter aumentado.

Na sequência, às 14h, Andrew Bailey, do Banco da Inglaterra, participou de painel no IIF, enquanto o presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, teve reuniões em Washington, incluindo encontros com executivos da Swift.

Às 15h, Galípolo participou da CXIX Reunião de Presidentes de Bancos Centrais membros do Centro de Estudios Monetarios Latinoamericanos (CEMLA).

Às 16h, a Argentina divulgou o Índice de Preços ao Consumidor de setembro, que acelerou para 2,1% no m~es, após registrar 1,9% em agosto. O resultado representa a maior alta mensal desde abril deste ano.

Às 16h25, o dirigente do Fed Christopher Waller participou de evento no IIF.

Pouco depois, às 16h30, Susan Collins, do Fed de Boston, falou na Câmara de Comércio de Greater Boston. Às 19h15, Galípolo se reúne com Alberto Ramos, economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs.

No fim da noite, às 22h30, a China divulga os dados de inflação ao consumidor (CPI) e preços ao produtor (PPI) de setembro.

Mercados internacionais

Os mercados americanos fecharam mistos, de olho na cobrança mútua de novas tarifas portuárias entre Estados Unidos e China. O Nasdaq 100 recuou 0,76%, o S&P 500 perdeu 0,16% e o Dow Jones ganhou 0,44%.

Na Europa, o Stoxx Europe 600 fechou em queda de 0,39%, o DAX cedeu 0,43%, enquanto o FTSE 100 teve leve ganho de 0,09% e o CAC 40 recuou 0,18%.

Na Ásia, os índices também fecharam no vermelho, com destaque para o índice japonês Nikkei 225, que recuou 2,68%, e o Hang Seng Index, de Hong Kong, que caiu 1,73%.

Na Coreia do Sul, o Kospi Index recuou 0,63%, enquanto na Índia, o Nifty 50 caiu 0,32% e o Sensex perdeu 0,36%.

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