Ibovespa: índice fechou a sessão da segunda-feira, 13, em alta de 0,78% aos 141.783 pontos (Germano Lüders/Exame)
Redação Exame
Publicado em 14 de outubro de 2025 às 12h00.
Última atualização em 14 de outubro de 2025 às 12h04.
O Ibovespa opera em alta nesta terça-feira, 14. Por volta das 12h, o índice registrava avanço de 0,24%, aos 142.131 pontos. Apesar da queda das commodities, as empresas ligadas a elas, como Vale (VALE3) e Petrobras (PETR4) sobem, dando um ligeiro fôlego à bolsa, junto com bancos.
"O mercado está tendo uma recuperação, em virtude do fechamento dos juros, acompanhando também o fechamento da curva nos Estados Unidos, que acaba refletindo positivamente no resto do mundo, dando um pouco mais de holofote para os mercados de risco", diz Rodrigo Moliterno head de renda variável da Veedha Investimentos.
Na terça-feira, 14, o índice fechou a sessão em alta de 0,78% aos 141.783 pontos. O dólar fechou em queda de 0,75%, a R$ 5,462. Nesta manhã, a moeda americana também opera em alta. Por volta do mesmo horário, subia 0,70%, cotada a R$ 5,499.
Nesta terça-feira, 14, os investidores acompanham a estreia da temporada de balanços do terceiro trimestre em Nova York com a publicação dos resultados dos bancos americanos. Blackrock, JPMorgan, Citigroup, Goldman Sachs e Wells Fargo divulgaram nesta manhã.
O IBGE divulgou nesta terça-feira, 14, que o setor de serviços subiu 0,1% em agosto, na comparação com julho, sétimo resultado positivo seguido.
Com isso, o volume de serviços está 18,7% acima do nível pré-pandemia. Frente a agosto de 2024, o volume avançou 2,5%. O acumulado no ano é de 2,6%.
Em 12 meses, houve alta de 3,1%, marcando uma ligeira aceleração do ritmo de crescimento frente ao acumulado até julho (3%).
Às 13h20, o mercado acompanhará com atenção o discurso de Jerome Powell na reunião anual da National Association for Business Economics (NABE), em Washington. O tom adotado pelo presidente do Fed será determinante para calibrar apostas em relação à decisão de política monetária no fim do mês.
Na sequência, às 14h, Andrew Bailey, do Banco da Inglaterra, participa de painel no IIF, enquanto o presidente do Banco Central do Brasil, Gabriel Galípolo, tem reuniões em Washington, incluindo encontros com executivos da Swift.
Às 15h, Galípolo participa da CXIX Reunião de Presidentes de Bancos Centrais membros do Centro de Estudios Monetarios Latinoamericanos (CEMLA).
Às 16h, a Argentina divulga o Índice de Preços ao Consumidor de setembro, e às 16h25, o dirigente do Fed Christopher Waller participa de evento no IIF.
Pouco depois, às 16h30, Susan Collins, do Fed de Boston, fala na Câmara de Comércio de Greater Boston. Às 19h15, Galípolo se reúne com Alberto Ramos, economista-chefe para América Latina do Goldman Sachs.
No fim da noite, às 22h30, a China divulga os dados de inflação ao consumidor (CPI) e preços ao produtor (PPI) de setembro.
Os mercados seguem operando em clima de aversão a risco nesta terça-feira, 14. Às 12h, o Nasdaq 100 recuava 1,02%, o S&P 500 caía 0,50% e o Dow Jones perdia 0,08%, após a cobrança mútua de novas tarifas portuárias entre Estados Unidos e China.
Na Europa, o Stoxx Europe 600 caía 0,41%, o DAX cedia 0,65%, enquanto o FTSE 100 tinha leve ganho de 0,02% e o CAC 40 recuava 0,10%.
Na Ásia, os índices também fecharam no vermelho, com destaque para o índice japonês Nikkei 225, que recuou 2,68%, e o Hang Seng Index, de Hong Kong, que caiu 1,73%.
Na Coreia do Sul, o Kospi Index recuou 0,63%, enquanto na Índia, o Nifty 50 caiu 0,32% e o Sensex perdeu 0,36%.