Ibovespa: (Germano Lüders/Exame)
Redação Exame
Publicado em 13 de agosto de 2025 às 15h28.
Última atualização em 13 de agosto de 2025 às 17h29.
O Ibovespa fechou em baixa nesta quarta-feira, 13, puxado pelos bancos e pela Vale (VALE3). O principal índice da B3, o Ibovespa, desvalorizou 0,89%, aos 136.687 pontos.
As ações do Bradesco (BBDC4) recuaram 1,04% e as do Itaú (ITUB4) perderam 0,95%. Já os papéis da Vale caíram 0,38%.
Os principais índices dos Estados Unidos terminaram o dia no terreno positivo com a expectativa de corte de juros em setembro. O Dow Jones subiu 1,04%, o S&P 500 avançou 0,32% e o Nasdaq 100 valorizou 0,14%.
Os investidores estão com as atenções voltadas para o plano de contingência do governo brasileiro para socorrer empresas afetadas pelo aumento de tarifas do presidente norte-americano Donald Trump.
O plano estabelece uma linha de crédito de R$ 30 bilhões com juros subsidiados, compras governamentais e medidas tributárias, como a de devolução de tributos pagos.
No cenário internacional, dirigentes do Federal Reserve voltam a falar hoje e podem consolidar as apostas quase unânimes de corte de juros na reunião de setembro. A agenda inclui o discurso de Austan Goolsbee (Fed de Chicago) e de Raphael Bostic (Fed de Atlanta).
Ainda nos EUA, saíram os dados de estoques de petróleo da semana até 1º de agosto. Segundo o Departamento de Energia (DoE), os estoques de petróleo bruto nos EUA aumentaram em 3,04 milhões de barris na semana passada, ante o consenso de -800 mil. Estoques de gasolina diminuíram em 792 mil (consenso -1 milhão). Destilados aumentaram para 714 mil barris (consenso 350 mil).
No noticiário corporativo, a temporada de balanços na B3 entra na reta final. Após o fechamento, divulgam números Allos, Casas Bahia, Eneva, Equatorial, Hapvida, JBS, PagBank, Positivo, Raízen, SLC Agrícola, Taesa e Ultrapar.
As bolsas asiáticas encerraram majoritariamente em alta nesta quarta-feira, 13, seguindo o otimismo de Wall Street coma as apostas de corte de juros pelo Federal Reserve em setembro. O japonês Nikkei 225 avançou 1,3%, para o recorde de 43.274,67 pontos, e o Hang Seng, de Hong Kong, subiu 2,58%, puxado por ações de tecnologia.
Na Europa, os principais índices fecharam em terreno positivo. O alemão DAX subiu 0,53%, o francês CAC 40 avançou 0,66% e o europeu Stoxx 600 registrou alta de 0,55%, enquanto o britânico FTSE 100 teve valorização de 0,17%.