Na agenda corporativa desta quarta-feira, também estão a continuidade da temporada de balanços. Entre as emrpesas que divulgam resultados estão Americanas, Banco do Brasil, Casas Bahia, Moura Dubeux, Multilaser e Ultrapar.
O principal índice da B3 subiu 1,60%, aos 157.748 pontos, nesta terça-feira, 11, o 12º recorde histórico de fechamento (Patricia Monteiro/Bloomberg)
Redação Exame
Publicado em 12 de novembro de 2025 às 10h42.
Última atualização em 12 de novembro de 2025 às 12h23.
O Ibovespa abriu em leve alta as negociações desta quarta-feira, 12, mas inverteu o sinal e passou a cair após sustentar 15 sessões de crescimento e 12 recordes consecutivos de fechamento. Por volta das 12h21, o principal índice acionário do mercado brasileiro caía 0,45%, aos 157.033 pontos após atingir 158.133 pontos na máxima intraday.
A Bolsa é pressionada pela ações da Petrobras (PETR3 e PETR4), de peso no índice. Os papeís recuavam, às 11h56, 3,22% e 2,59%, respectivamente, acompanhando a desvalorização dos preços do petróleo no mercado internacional após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+) sinalizar ampla oferta à frente.
No cenário doméstico, o mercado monitora sinais sobre quando o Banco Central do Brasil começará a reduzir a taxa básica de juros, a Selic.
Pela manhã, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, reforçou que o compromisso da autoridade monetária com a persecução da meta de inflação de 3% mesmo em meio a pressões políticas e de setores da sociedade.
Galípolo também afirmou que as comunicações não significam os próximos passos do BC, que deve manter a taxa de juros em patamar restritivo por mais tempo. "Nossas comunicações e ações se baseiam em fatos e em dados. Portanto, se alguém entendeu que alguma declaração nossa foi um sinal sobre o que o BC pode vir a fazer no futuro, entendeu errado", disse durante coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira.
A autoridade monetária também participa nesta quarta, às 14h15, de um evento do Bradesco Asset, onde o mercado financeiro também buscará pistas sobre o futuro dos juros.
Já no cenário externo, os investidores acompanham a reunião do Comitê de Regras da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.
Segundo a imprensa local, deve avançar o projeto de financiamento do governo. Na segunda-feira, o Senado aprovou um acordo que encerra o shutdown, a paralisação dos serviços públicos. A expectativa dos investidores é pelo fim do shutdown.
Nos EUA, Microsoft e a Google, controlada da Alphabet, anunciaram investimentos da ordem US$ 16 bilhões na Europa. Os aportes serão direcionados para a expansão da infraestrutura de inteligência artificial na região, ação que pode repercutir na abertura dos mercados.