Ibovespa: na sexta-feira, o índice fechou com queda de 0,45%, aos 135.913 pontos (Germano Lüders/Exame)
Redação Exame
Publicado em 11 de agosto de 2025 às 11h03.
Última atualização em 11 de agosto de 2025 às 13h34.
O principal indicador da bolsa brasileira, o Ibovespa, começou a semana próximo da estabilidade. Nesta segunda-feira, 11, às 13h30, registrava leve alta de 0,25%, aos 136.250 pontos.
Na sexta-feira, o índice fechou com queda de 0,45%, aos 135.913 pontos. A bolsa foi impactada por Petrobras (PETR3; PETR4), que caiu 7,95% e 6,15%, respectivamente, após dividendos frustrarem investidores. A queda foi limitada por Vale (VALE3), que subiu 2,37%.
Os mercados iniciam a semana de olho em uma agenda intensa, marcada por indicadores econômicos, balanços corporativos e movimentações políticas que podem influenciar o rumo dos negócios.
Na China, os dados de atividade ganham destaque após a divulgação de uma inflação estável, reforçando as preocupações sobre o ritmo de recuperação da segunda maior economia do mundo. O cenário é agravado pela pressão do protecionismo norte-americano, que mantém tarifas sobre produtos chineses.
A trégua tarifária entre Pequim e Washington expira nesta terça-feira, e ainda não há confirmação sobre a prorrogação do acordo por mais 90 dias.
No Brasil, o governo deve lançar até terça-feira o plano de contingência contra o tarifaço de Donald Trump.
Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, se reúne com o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, para tentar excluir café e carnes da lista de produtos atingidos.
A temporada de balanços segue intensa nesta segunda-feira, com atenção voltada para empresas de peso. Direcional (DIRR3), Itaúsa (ITSA4), Sabesp (SBSP3), Natura (NTCO3), Vibra Energia (VBBR3) e Vamos (VAMO3) divulgam seus resultados após o fechamento do pregão.
No campo político e econômico, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, palestrou pela manhã na Associação Comercial de São Paulo, um dia antes da divulgação do IPCA de julho, que deve mostrar aceleração na inflação. Às 18h, ele se reúne com a Febraban e grandes bancos.
A agenda local traz ainda, às 15h, a balança comercial semanal da Secex.
As bolsas asiáticas encerraram o pregão desta segunda-feira, 11, majoritariamente em alta. Na Austrália, o S&P/ASX 200 subiu 0,43% à espera da decisão do banco central nesta terça-feira.
Na China, o Shanghai Composite avançou 0,34% e o Hang Seng, de Hong Kong, ganhou 0,19%, impulsionado pelo IPO da Ab&B Bio-Tech, que chegou a disparar quase 170%. O Kospi, da Coreia do Sul, foi exceção, com queda de 0,10%. Os mercados japoneses permaneceram fechados por feriado.
As bolsas europeias fecharam o dia sem direção única. O DAX, de Frankfurt, recuou 0,49% e o CAC 40, de Paris, caiu 0,57%, enquanto o FTSE 100, de Londres, avançou 0,32%. O Stoxx 600 registrou queda de 0,09%.
Por volta das 13h30 (horário de Brasília), os índices principais índices dos Estados Unidos operavam com desempenho misto: Dow Jones caía 0,08%, S&P 500 subia 0,20% e Nasdaq 100 avançava 0,29%.