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Ibovespa fecha no azul após perdas, de olho na Previdência

O Ibovespa fechou em alta de 0,41%, a 72.264 pontos, mas ainda fechou a semana com perda acumulada de 2,5%

B3: o índice alternou alta e baixa ao longo do pregão (Patricia Monteiro/Bloomberg)

B3: o índice alternou alta e baixa ao longo do pregão (Patricia Monteiro/Bloomberg)

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Reuters

Publicado em 1 de dezembro de 2017 às 18h48.

São Paulo - O principal índice da bolsa paulista fechou no azul nesta sexta-feira, com as perdas recentes abrindo espaço para compras em dia positivo para commodities, enquanto as negociações para a reforma da Previdência seguem no centro das atenções.

O Ibovespa fechou em alta de 0,41 por cento, a 72.264 pontos, mas ainda fechou a semana com perda acumulada de 2,5 por cento. O volume financeiro somou 7,74 bilhões de reais.

O índice alternou alta e baixa ao longo do pregão, indo de queda de 0,67 por cento na mínima a alta de 0,7 por cento.

O investidor tem mostrado forte sensibilidade ao noticiário político, esperando algum sinal de que o governo conseguirá articular a aprovação da reforma da previdência ainda este ano na Câmara dos Deputados, evitando assim empurrar todo o processo no Congresso para 2018, ano eleitoral que dificulta a aprovação de medidas polêmicas.

Neste sentido, o mercado aguarda o resultado da reunião entre o presidente Michel Temer e o governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, neste final de semana, à espera por um acordo que sele o apoio do PSDB à reforma da Previdência.

"A partir dessa reunião a gente talvez tenha a direção do que vai acontecer", disse o economista da Órama Investimentos Alexandre Espirito Santo.

O noticiário econômico segue dando sinais derecuperação, ainda que lento, com o Produto Interno Bruto do terceiro trimestre crescendo 0,1 por cento ante o segundo trimestre, o terceiro período seguido de expansão, embora tenha vindo abaixo da estimativa de analistas ouvidos pela Reuters, que esperavam alta de 0,3 por cento.

Destaques

- PETROBRAS PN subiu 1,5 por cento e PETROBRAS ON teve alta de 1 por cento, em linha com o movimento dos preços do petróleo no mercado internacional.

- BANCO DO BRASIL ON avançou 2,84 por cento, o melhor desempenho entre os bancos, num ajuste após cair 8,3 por cento nos dois pregões anteriores. SANTANDER UNIT subiu 1,25 por cento. ITAÚ UNIBANCO PN perdeu 0,05 por cento e BRADESCO PN recuou 0,25 por cento.

- VALE ON avançou 0,97 por cento, em dia de alta dos contratos futuros do minério de ferro na China.

- CPFL ENERGIA fechou em queda de 4,62 por cento, um dia após a oferta pública de aquisição (OPA) pela chinesa State Grid, numa operação de 11,3 bilhões de reais.

- FIBRIA ON perdeu 1,04 por cento. SUZANO PAPEL E CELULOSE ON subiu 1,31 por cento. O Credit Suisse cortou a recomendação das ações das duas empresas para "neutra", ante "outperform". No caso da Fibria, o preço-alvo caiu para 48 reais, ante 60 reais, enquanto o novo preço-alvo para os papéis da Suzano foi reduzido a 20 reais, ante 24 reais.

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