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Cena externa desfavorável e Vale puxam queda da Bovespa

O principal índice da Bovespa fechou em queda, com nova realização de lucros sobre as ações da Vale prevalecendo sobre notícias corporativas locais


	Entrada da Bovespa: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,71%, a 56.792 pontos
 (Hugo Arce/Fotos Públicas)

Entrada da Bovespa: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,71%, a 56.792 pontos (Hugo Arce/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2015 às 17h44.

São Paulo - O principal índice da Bovespa fechou a terça-feira em queda, afetado pelo viés desfavorável no exterior combinado com nova realização de lucros com as ações da mineradora Vale.

O Ibovespa caiu 0,71 por cento, a 56.792 pontos, após cair 0,78 por cento na mínima e subir 0,40 por cento na máxima. O giro financeiro do pregão somou 6,5 bilhões de reais. A nova rodada de alta nos rendimentos de títulos soberanos pressionou bolsas globais no começo do dia, que se recuperou, movimento que não foi acompanhado pela Bovespa.

O norte-americano S&P 500 fechou em baixa de apenas 0,29 por cento, após ter caído quase 1 por cento na mínima.

A pressão vendedora prevaleceu sobre notícias locais positivas, como o resultado da Kroton Educacional e o anúncio da terceira alta de preços em 2015 da produtora de celulose Fibria.

DESTAQUES VALE exerceu a maior pressão negativa no Ibovespa, com queda de 4,1 por cento nas ordinárias e de 2,78 por cento nas preferenciais, após forte avanço na véspera e com leve queda do minério de ferro à vista na China.

CSN, GERDAU E USIMINAS também caíram, com a queda do dólar frente ao real.

=EMBRAER, outro papel que também tende a ceder em sessões de dólar fraco, corroborou o viés de baixa no pregão local, fechando com recuo de 2,2 por cento.

BRADESCO e ITAÚ UNIBANCO também pesaram, com quedas respectivas de 1 e 0,45 por cento, dada a relevante fatia que detêm na composição do índice. Na véspera, em razão de mudança de metodologia, a Moody's rebaixou o rating de longo prazo em moeda local de ambos.

RUMO ALL reverteu as perdas e subiu 1,6 por cento, diante da repercussão do primeiro balanço combinado após a fusão que criou a companhia e mostrou prejuízo de 226,2 milhões de reais de janeiro a março. Para a equipe do BTG Pactual, as teleconferências com analistas sobre os números trouxeram mensagem positiva.

KROTON saltou 8,56 por cento, após reportar alta de 56,9 por cento no lucro ajustado no primeiro trimestre, com o controle mais rígido de custos e despesas compensando mudanças no Fies. A empresa disse ter espaço para seguir crescendo apesar de mudanças no programa de financiamento estudantil.

FIBRIA subiu 4,2 por cento após anunciar na véspera aumento de preços de 20 dólares por tonelada do insumo a partir de 1º de junho.

ECORODOVIAS avançou 4 por cento, recuperando-se de parte da queda de mais de 6 por cento na véspera, diante da recepção negativa ao resultado trimestral e perspectivas. =PETROBRAS também contribuiu na ponta positiva, com as preferenciais em alta de 0,51 por cento e as ordinárias subindo 0,20 por cento.

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