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Ibovespa fecha em queda afetado por ajuste do MSCI e Vale

O tom negativo prevaleceu no Ibovespa hoje, com os papéis da Vale e o rebalanceamento do MSCI Brasil afetando a sessão


	Bovespa: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa fechou em queda de 0,74%, a 56.372 pontos
 (Paulo Fridman/Bloomberg News)

Bovespa: de acordo com dados preliminares, o Ibovespa fechou em queda de 0,74%, a 56.372 pontos (Paulo Fridman/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2015 às 17h45.

São Paulo - O tom negativo prevaleceu na bolsa paulista nesta quarta-feira, com os papéis de bancos e da mineradora Vale entre as maiores pressões de baixa, em sessão também afetada por resultados corporativos e rebalanceamento do índice MSCI Brasil.

O Ibovespa fechou em queda de 0,74 por cento, a 56.372 pontos. O volume financeiro somou 6,6 bilhões de reais.

A trégua nos Treasuries mais longos que amparou ganhos mais fortes em Wall Street na primeira etapa da sessão também perdeu fôlego e o S&P 500 terminou com variação negativa de 0,03 por cento, corroborando a debilidade no mercado acionário brasileiro.

A MSCI, por sua vez, divulgou na véspera o rebalanceamento semestral de seus índices de ações que passa a vigorar no fechamento de 29 de maio.([http://bit.ly/1QJMGcn) O Credit Suisse disse antes da abertura do pregão desta quarta que o impacto do ajuste se daria na saída de fluxo relevante em Bradespar, Gerdau Metalúrgica e Eletrobras ON, que foram excluídas do MSCI Brasil.

Em nota a clientes, o Credit Suisse também estimou fluxo positivo, embora não expressivo, para Klabin, Grupo Pão de Açúcar, Suzano, Cetip, Oi e Qualicorp, decorrente do ajuste.

Gol, MRV Engenharia e Telefônica Brasil estiveram no radar de investidores com resultados trimestrais e perspectivas, conforme a temporada local de balanços se aproxima do fim.

DESTAQUES =VALE fechou com as preferenciais em queda de 3,27 por cento e as ordináricas em baixa de 2,65 por cento, após novo recuo dos preços do minério de ferro. A Moody's colocou na véspera os ratings da companhia em perspectiva negativa.

=BRADESPAR, unidade de participações do Bradesco e um dos principais acionistas da Vale, caiu 4,08 por cento em sessão, com balanço mostrando prejuízo de 569,2 milhões de reais no primeiro trimestre e exclusão do índice MSCI Brasil.

=TELEFÔNICA BRASIL encerrou em alta de 1,21 por cento, mesmo após divulgar queda de 12,3 por cento em seu lucro no primeiro trimestre, devido ao avanço das despesas financeiras com o aumento da taxa de juros. O presidente-interino da companhia ainda disse que a Vivo pode ser a menos interessada em consolidação no Brasil.

=GOL reverteu perdas iniciais e subiu 2,46 por cento, mesmo após o prejuízo saltar para 672,7 milhões de reais no primeiro trimestre, com analistas avaliando positivamente dados operacionais da companhia aérea. O Bradesco BBI ainda escreveu em relatório que uma potencial fusão com a panamenha Copa Airlines poderia corrigir o balanço patrimonial e aumentar a proteção natural da Gol.

=MRV ENGENHARIA fechou em queda de 2,56 por cento, após avançar quase 4 por cento na abertura, em meio à repercussão do resultado trimestral mostrando alta de 31 por cento no lucro e a geração de caixa mais que dobrando no primeiro trimestre sobre o mesmo período do passado.

=PETROBRAS foi destaque entre as contribuições positivas, com as preferenciais em alta de 1,31 por cento e as ordinárias subindo 1,50 por cento. A companhia divulga resultado trimestral na sexta-feira, após o fechamento dos mercados no Brasil.

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