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Ibovespa fecha em leve baixa, descolado de bolsas externas

O volume foi turbinado pelos R$ 3,35 bilhões do exercício dos contratos de opções

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)

Pregão da Bovespa (Divulgação/BM&FBovespa)

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Da Redação

Publicado em 16 de abril de 2012 às 17h47.

São Paulo - A Bovespa fechou a volátil sessão desta segunda-feira em leve baixa, impactada pelo vencimento de opções sobre ações em meio ao movimento desencontrado dos mercados internacionais.

O Ibovespa encerrou em queda de 0,24 por cento, a 61.954 pontos. O giro financeiro do pregão foi de 8,76 bilhões de reais. O volume foi turbinado pelos 3,35 bilhões de reais do exercício dos contratos de opções.

Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones subiu 0,56 por cento, enquanto o S&P 500 teve variação negativa de 0,05 por cento e o Nasdaq caiu 0,76 por cento.

"Aqui o que pesou foi o vencimento de opções sobre ações, pressionando as blue chips", afirmou Hamilton Alves, analista sênior no BB-Investimentos, acrescentando que a queda das commodities também pesou nas blue chips domésticas.

A ação preferencial da Vale recuou 1,27 por cento, a 41,24 reais, enquanto a da Petrobras teve queda de 0,74 por cento, a 21,51 reais.

"Como as commodities pesaram e os dados dos EUA foram mistos, o mercado resolveu realizar", disse Alves. As vendas no varejo norte-americano subiram 0,8 por cento em março, acima do esperado. Já os estoques empresariais subiram 0,6 por cento em fevereiro, em linha com as previsões do mercado.

Cielo foi a pior do Ibovespa, com queda de 4,85 por cento, a 61,85 reais. Pela manhã, Roberto Setúbal, presidente do Itaú Unibanco, que controla a Redecard afirmou que prevê pressão nas margens das empresas do setor de adquirência com o aumento da competividade.

Gol fechou com queda de 2,47 por cento, a 10,25 reais, após a companhia aérea ter informado pela manhã que teve queda na sua demanda por voos em março.

Na outra ponta, as construtoras foram destaque, com MRV registrando ganhos de 3,18 por cento, a 12,99 reais, PDG Realty em alta de 3,14 por cento, a 5,26 reais, e Cyrela com aumento de 3,1 por cento, a 16,29 reais.

A última empresa informou, na noite de sexta-feira, que suas vendas contratadas subiram 22,2 por cento no primeiro trimestre deste ano, ante igual período de 2011.

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